7º Seminário FEMIPAO Governo do Paraná prepara para 2015 a inclusão dos hospitais filantrópicos de pequeno porte no programa HospSUS Fase III. O programa prevê investimentos em custeio, obras e equipamentos e capacitações para os hospitais com menos de 50 leitos. O anúncio foi feito pelo secretário da Saúde em exercício, Rene José Moreira dos Santos, no 7º Seminário Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos), realizado em Curitiba, no dia 13 de novembro.

“Os hospitais filantrópicos de pequeno porte são de grande importância para a rede assistencial do Paraná. Mas, para exercer sua função, precisam de uma vocação definida”, afirmou Santos. Em 2014, o HospSUS Fase III foi implantando para os hospitais públicos de pequeno porte.

Os hospitais filantrópicos de grande porte foram incluídos nas duas outras fases do programa HospSUS e recebem incentivos do governo do Paraná para atuarem como referências regionais para as redes Mãe Paranaense e Paraná Urgência. Os recursos destinados a custeio dos hospitais filantrópicos já ultrapassam R$ 200 milhões em quatro anos. Para obras e equipamentos, são mais de R$ 70 milhões aplicados nessas instituições.

Santos destacou que através do HospSUS foi possível realizar o curso de gestão hospitalar, que contou com a parceria da Femipa. “Foi uma ferramenta importante para a qualificação de nossos serviços hospitalares”, enfatizou.

Perspectivas – O secretário em exercício destacou que o governo vai dar continuidade à implantação das Redes de Atenção à Saúde em todas as regiões do Estado. Segundo ele, o HospSUS Fase I, lançado em 2011 e composto por hospitais públicos e filantrópicos, foi fundamental para a implantação da redes de atenção Mãe Paranaense e Paraná Urgência. “Já apresentamos como resultado para a sociedade a redução da mortalidade materna em 40%”, afirmou.

A área da Saúde permanecerá em posição de prioridade para o Governo reeleito. “Este foi o primeiro governo a aplicar os 12% das receitas correntes líquidas na área da Saúde. Aplicamos em quatro anos mais que do governo anterior em oito anos”, ressaltou Santos.

Santos ainda destacou que a sociedade não pode desistir de reivindicar que o equivalente a 10% das receitas correntes brutas da União sejam destinadas para a Saúde Pública brasileira. “Este é um movimento muito importante que não pode ser esquecido”, disse.

Fonte: Sesa