Na tarde desta quarta-feira (30), o Hospital Pequeno Cotolengo, a Santa Casa de Misericórdia, Hospital Nossa Senhora das Graças, todos de Curitiba (PR), e o Hospital Angelina Caron, de Campina Grande do Sul (PR), apresentaram seus cases para concorrer ao 4º Prêmio Femipa de Melhores Práticas e Criatividade – Categoria Gestão de Pessoas. Todos os participantes receberam o certificado de participação e essa foi a última temática da Sala de Gestão de Pessoas, da 14ª edição do Seminário Femipa.

Conheça os cases

Apresentação 1: “Estudar também é pra mim?” – Apresentação realizada pela psicóloga RH do Hospital Pequeno Cotolengo de Curitiba (PR), Elaine Regina de Freitas Tavares. O projeto buscou desenvolver a educação dos colaboradores da instituição que não compõem o corpo clínico, porém, que ajudam na manutenção das atividades. Atendendo a alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU, o “Estudar também é pra mim?” foi focado em resgatar sonhos, formando e empoderando as pessoas para além da questão profissional. Segundo os dados coletados, 96% dos alunos formados já estão em outros cursos e, no total, foram registradas apenas duas evasões. Outro resultado para os participantes foram as promoções salariais, o empoderamento, que trouxe mudança de relação com a família, relação interpessoal no trabalho e com a sociedade em geral.

Apresentação 2: “E o sorriso atrás da máscara” – Apresentação realizada pela gerente de Comunicação e Marketing da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (PR), Suelen Rocha, que mostrou como a ação de endomarketing “E o sorriso atrás da máscara conseguiu resgatar a autoestima e o incentivo ao cuidado dos colaboradores na linha de frente durante a pandemia, a fim de deixá-los mais alegres e valorizados. A campanha envolveu um momento em que os colaboradores, seguindo as medidas de segurança previstas na época, foram convocados para uma sessão de fotos. Primeiro, o registro foi feito com máscara. Depois, cada um pode se produzir com itens de maquiagem, retirar a máscara e posar novamente. Os resultados foram muito impactantes, mostrando a alegria de poder não utilizar o equipamento e simplesmente sorrir. Como forma de eternizar o momento, foi organizada uma exposição de fotografias da Santa Casa.

Apresentação 3: “Jeito de ser HAC” – Apresentação realizada pelo gerente de Marketing e Endomarketing do Hospital Angelina Caron, de Campina Grande do Sul (PR), Dieisson dos Santos Medeiros. O principal objetivo do projeto foi a formalização da nova cultura organizacional, a fim de melhorar a experiência e desenvolver o comportamento humano dos colaboradores do Hospital Angelina Caron. Essa ação se fez necessária frente à necessidade de renovar a estrutura organizacional da instituição. Com o entendimento de que a compreensão do processo precisaria ser praticada por todas as pontas, foram motivados treinamentos para os colaboradores, envolvendo a área de desenvolvimento humano. Seguindo práticas inovadoras de comunicação, como vídeos e conceito de gamificação, foi realizada uma ampla campanha em sete etapas e reforço de diversos canais, bem como a ambientação do hospital. Com isso, houve a compreensão e aplicação do “Jeito de ser HAC” de forma efetiva.

Apresentação 4: “Uso da plataforma digital como novo modelo de treinamento e desenvolvimento”Apresentação realizada pela gerente de Gestão do Hospital Nossa Senhora das Graças de Curitiba (PR), Vilma Tereza Pazzetto. O hospital conta, atualmente, com mais de 1,8 mil colaboradores contratados em regime CLT. Durante a pandemia, com o aumento da UTI em 10 leitos, houve também o aumento do quadro profissional. Em decorrência da velocidade com que tudo estava ocorrendo e da questão da contaminação, a realização de treinamentos presenciais, fundamentais para manter a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes, ficou difícil. Em parceria com a área de T.I. e de Educação Permanente, foram adaptados os treinamentos, com o uso da plataforma gratuita Moodle. Assim, foram atendidas as necessidades pontuais e urgentes para manter a qualidade, totalizando mais de 1,5 mil profissionais treinados e uma forma de treinar que chegou para ficar.

Fonte: Assessoria de imprensa Femipa - Giórgia Gschwendtner