IMG_0973_baixaNesta quinta-feira, 25 de setembro, a Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos do Estado do Paraná (Femipa) entregou um caderno de reivindicações do setor da saúde aos representantes dos três candidatos ao governo mais bem colocados nas pesquisas.

O primeiro encontro foi com o candidato a vice-governador do Paraná Haroldo Ferreira, que é médico. Ele representou a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann. Ferreira ressaltou que o grande gargalo da saúde pública é a questão das consultas com especialistas e cirurgia eletivas. “O atendimento de urgência e emergência, no Sul do Brasil, está indo bem, está bem resolvido. Porém, uma consulta com especialista leva seis meses, assim como um exame. Esse é o maior problema hoje”, avaliou. Segundo o médico, é preciso melhorar o atendimento e resolver pequenos problemas da saúde da criança e da família, de tal forma que a mãe não falte ao trabalho. “Assim, eles não se acumulam e não viram grandes problemas. Para isso, precisamos fortalecer a atenção básica”, declara.

O candidato reforçou que essas mudanças podem ser feitas e não é necessário muito mais recursos; basta contar com ajudas e parcerias importantes. “A Gleisi está muito comprometida com isso tudo, principalmente com as especialidades. Isso é primordial, seja na consulta ou nos exames, porque impacta no fluxo interno dos hospitais. Com minha experiência, trago a questão da saúde como um todo, buscando qualidade no atendimento e humanização”, explica.IMG_0968_baixa

Para Ferreira, em caso de segundo turno, é necessário retomar a discussão da saúde, porque, segundo ele, deve-se organizar a gestão hospitalar, a resolutividade do hospital e o atendimento à população. “O mínimo constitucional é de 12%, mas a saúde tem que ser prioridade. Se precisar aplicar 14% ou 15%, temos que aplicar e, depois, estabelecer metas, ver se a população está satisfeita e investir”, diz.

No caderno de propostas, a Femipa acrescentou o bom exemplo do que é feito em São Paulo para a saúde. Por conta disso, durante seu discurso, Haroldo Ferreira questionou os presentes se seria bom para os hospitais que o governo estadual fizesse algo similar ao que acontece em São Paulo. Como a resposta foi “sim”, ele garantiu que vai passar essa informação para Gleisi Hoffmann e reforçou que a candidata tem muito acesso ao governo federal e ao BNDES. “Estamos muito ligados à Dilma Rousseff. Em toda atividade temos risco, na política também. A sociedade está vendo que o país teve avanço, mas temos uma dívida social de 30 anos, ou seja, tudo o que resolvemos hoje, já deveríamos ter resolvido há 30 anos. Portanto, não podemos comemorar o que foi feito; temos que divulgar o que vamos fazer. O Brasil melhorou muito, mas ainda tem muita coisa para mudar. Agradecemos o convite e a oportunidade e queremos afinar essa conversa”, completou.

 

Fonte: Assessoria de COmunicação Femipa