A greve dos servidores da saúde de Curitiba, que foram excluídos na lei que reduz a jornada de trabalho de parte da categoria, completou 67 dias nesta quinta-feira (9) e não houve avanços na negociação. Na tarde desta quinta-feira (9), os servidores vão protocolar um novo ofício na Secretaria de Recursos Humanos.

O documento, que já foi protocolado na prefeitura na segunda-feira (6), pede para que um calendário de negociação seja estabelecido. Caso a prefeitura aceitasse a proposta, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) analisa a possibilidade de suspender a paralisação.

De acordo com o Sismuc, a última reunião entre sindicato e prefeitura ocorreu no dia 2 de fevereiro e não houve proposta da parte da prefeitura. O sindicato pede para que as negociações voltem a ocorrer e que se possa discutir as possibilidades para as carreiras excluídas da legislação.

De acordo com o Sismuc, os servidores esperam uma resposta da prefeitura desde outubro de 2011. A categoria teme que as negociações não avancem por se tratar de um ano eleitoral.

Imbróglio

A maioria dos funcionários públicos da saúde (enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares) foi incluída no projeto de lei que altera a carga horária semanal da categoria. O protesto dos demais, que formam grupo de quase 1,2 mil pessoas, é para que todos os servidores sejam incluídos. Compõem o grupo de funcionários sem o benefício os nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, bioquímicos, psicólogos, técnicos de laboratório e técnicos de saneamento.

Fonte: Gazeta do Povo