Representantes de diversas entidades se reuniram com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta segunda-feira (12/4), em Brasília, para discussão de pleitos relacionados à Saúde Suplementar. Representando a CMB, esteve presente o presidente da Confederação, Mirocles Véras. Participaram ainda lideranças da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), Unidas, Unimed e Cassi.

Ao iniciar a reunião, o ministro destacou o posicionamento da Pasta federal com o objetivo de trabalhar diretrizes gerais de integração da Saúde Suplementar e o SUS, deixando para a ANS a evolução dos temas específicos da Saúde Suplementar.

Os representantes das operadoras de saúde pontuaram a necessidade de garantir o mínimo de reajuste para os planos, em 2021, em razão da sinistralidade que vem ocorrendo desde o primeiro trimestre deste ano, com a segunda onda da pandemia. Pautaram, ainda, a discussão com o setor sobre a ampliação do Rol por Lei e o avanço da TeleSaúde.

O presidente da CMB, Mirocles Véras, ressaltou a preocupação com a saúde suplementar, que foi fortemente impactada pela pandemia, deixando em situação ainda mais delicada as instituições filantrópicas, sobretudo aquelas que possuem operadoras. A CMB possui cerca de 53 operadoras associadas. “É muito importante que haja uma proposta de evolução na política de Saúde Suplementar, haja vista que qualquer dificuldade neste setor significa o aumento expressivo de pessoas dependendo do SUS para o acesso à saúde”, disse Véras.

Todos os participantes da reunião acordaram trabalharem de forma integrada ações que possam ser adotadas para o enfrentamento à Covid-19, além da formação de um grupo para desenvolver, junto com o Ministério da Saúde, melhorias para a Saúde Suplementar.

Fonte: CMB