Desde 2017, a Santa Casa de Nazaré, na Bahia, adota a classificação de risco para identificar pacientes. O protocolo, que é utilizado nas urgências e emergências do Sistema Único de Saúde (SUS), leva em consideração o potencial de risco do paciente, os agravos à saúde ou grau de sofrimento. A triagem classificatória é realizada por meio de protocolos pré-estabelecidos pelo Ministério da Saúde e através de treinamentos específicos, sendo realizado o encaminhamento necessário para a Unidade de Saúde da Família, caso o paciente esteja usando a pulseira azul ou verde.

A Classificação de Risco é um procedimento em que os profissionais de saúde obtêm os mesmo resultados na análise do paciente, aumentando a agilidade e a segurança nos serviços de urgência, proporcionando aos usuários, qualidade no atendimento. O sistema objetiva humanizar as relações e também diminuir o tempo de espera nas filas, já que há uma facilidade na visualização dos pacientes de acordo com a cor da pulseira que está identificado, facilitando assim o procedimento a ser adotado pelos profissionais.

Segundo a coordenadora de enfermagem da Santa Casa, Gabriela Barreto, “embora se fale muito de filas e fluxo nos hospitais do país, pouco se fala e divulga sobre os critérios do Sistema de Classificação de Risco, que existe desde 2008, aqui no Brasil, na tentativa de orientar a população sobre a importância da triagem de classificação. É necessária maior divulgação e orientação aos usuários que precisam dos serviços de urgência, para que eles compreendam os critérios de classificação e assim o princípio da equidade e universalidade possam ser exercidos, bem como a prioridade e agilidade no atendimento, também.”

Fonte: Fesfba (Facebook)