No último sábado, 4 de junho, a Anahp promoveu um encontro com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em Curitiba (PR), com o objetivo de abordar os desafios da saúde no Brasil. Estavam presentes representantes do Conselho de Administração da Anahp, dos hospitais associados da região Sul e das entidades representativas do setor, entre eles o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), Flaviano Feu Ventorim.

Francisco Balestrin, presidente do Conselho da Anahp, apresentou os principais dados da saúde suplementar brasileira, as propostas do Livro Branco Brasil Saúde 2015 – documento produzido pela entidade e entregue aos candidatos à Presidência da República em 2015 com o intuito de contribuir para a construção de um sistema de saúde mais eficiente – e alguns projetos de Lei com alto impacto no setor e que merecem uma atenção especial.

“A saúde suplementar tem uma representatividade importante, são pelo menos 50 milhões de beneficiários. O Brasil vive um momento delicado e a Saúde é um dos setores que mais sofre com a crise política e econômica. Com este encontro, gostaríamos de aproximar o ministro do setor privado de assistência à saúde e dizer que estamos dispostos a contribuir da melhor maneira possível com o sistema de saúde brasileiro”, comenta Balestrin.

Todos os participantes do Encontro se manifestaram e colocaram-se à disposição do atual ministro. Entre os temas levantados pelos presentes estavam judicialização, informatização, repactuação do SUS, parcerias público-privadas, corte no orçamento e integração entre os setores.

Ricardo Barros, por sua vez, defendeu a necessidade de informatização da rede assistencial, que será uma prioridade em sua gestão, e também enfatizou que pretende trazer gestores para o Ministério.

Em relação aos hospitais filantrópicos, o ministro lembrou que as mantenedoras também devem fazer sua parte quando o assunto é captação de recursos. “Essas instituições não podem depender somente do SUS”, declarou. Barros ainda afirmou que apesar das críticas ao corte no orçamento, do qual ele foi relator, não foram retirados recursos da Saúde com a Desvinculação de Receitas da União (DRU).

Barros também ponderou sobre o desafio de gerir o Ministério da Saúde e afirmou que será preciso investir em uma gestão técnica.

Confira mais fotos:

Fonte: Assessoria de Imprensa Femipa com informações da ANAHP