“Como estou dirigindo?” Essa e outras frases personalizam o uniforme de uma equipe que transporta valor: o paciente. A Central de Transportes de Pacientes (CTP) do Hospital Evangélico de Londrina (HE) inova na aparência e na padronização dos serviços com a proposta de humanizar, cada vez mais, o atendimento no ambiente hospitalar.

A ideia surgiu em 2009, com a gestora de serviços de apoio, Alda Hayashi e em março de 2011, foi implantada oficialmente pela gestora de atendimento em saúde, Sandra Capelo, como resultado de pesquisas de satisfação e de um programa de Inovação, em que viu a importância de ‘acolher’ os clientes também no serviço de transportes, desde a abordagem à condução no trajeto, independente do veículo (cama, maca ou cadeira de rodas).
Com coletes ‘sinalizados’, a equipe CTP conta com 9 pilotos, todos auxiliares de enfermagem. Os uniformes alertam e educam: “Transporto Valor”; “Velocidade Controlada, 5km/h”, dentre outras frases. O objetivo é chamar a atenção e obter a preferência no percurso, seja na passagem em salas, corredores e ainda no uso de elevadores exclusivos. “Se ao abrir a porta o elevador estiver ocupado por funcionários ou mesmo visitantes ou médicos, eles enxergam e correspondem que a prioridade é do paciente e, automaticamente, saem e cedem o lugar”, diz Thays Chiarato, supervisora de enfermagem e responsável pela equipe.

Outro diferencial foi a padronização de metodologias. Por mais simples que pareça conduzir um paciente, existem regras a serem cumpridas na forma de segurá-lo, de transportá-lo de uma maca para outra, de entrar com ele num elevador ou nos apartamentos, de cuidados no caso de pacientes com alguma precaução de contato, dentre outras normas. “Profissionalizar é um quesito da qualidade. Para melhorarmos um serviço, é necessário que todos façam exatamente “o quê” e “como” o trabalho deve ser desempenhado. Nisso está a unidade e a padronização”, ressalta Thays. Para Odair José Silva da Cruz, auxiliar de enfermagem e piloto da CTP, transportar um paciente requer experiência e habilidade no socorro de enfermagem. “É uma responsabilidade e precisa ser feito por um profissional, pois no trajeto, o paciente pode necessitar de algum socorro. Gosto do que faço e vejo a importância de oferecer segurança no transporte dos pacientes”, diz.

Durante sua internação para uma cirurgia, em janeiro de 2012, o paciente Felipe Augusto Sgarioni, 24 anos, bancário, se surpreendeu com a novidade: “Achei interessante e na hora que li a frase do colete comecei a rir. O hospital é um ambiente “carregado” e ter um atendimento diferenciado como esse, distrai e diverte. Sem dúvida fiquei menos estressado antes da operação”, conta.

Fonte: Comunicação AEBEL