Representantes de entidades filantrópicas de todo o Brasil estarão reunidos em Brasília nos dias 28, 29 e 30 de maio para mais uma edição da Caravana da Filantropia. Organizado pelo FONIF, o movimento tem o objetivo de promover esclarecimento sobre o setor e dialogar com o poder público a respeito da contribuição da filantropia para a sociedade, além de defender os direitos do segmento.

“A ideia é apresentar aos parlamentares os dados da pesquisa realizada pelo FONIF que mostram a representatividade do setor filantrópico, bem como os resultados das ações desenvolvidas por suas entidades em todo o Brasil. Com isso, esperamos conquistar maior reconhecimento, além de um olhar mais cuidadoso sobre o nosso segmento, que tanto realiza pelo país”, diz Custódio Pereira, presidente da instituição.

Até agora, mais de 150 pessoas, entre presidentes, líderes e gestores de entidades filantrópicas de norte a sul do Brasil já confirmaram sua participação no movimento esse ano. Interessados em se juntar a esse grupo podem se inscrever gratuitamente na página da Caravana da Filantropia, onde também são encontradas mais informações sobre a iniciativa.

Principais números da filantropia no Brasil

De acordo com os números consolidados na nova pesquisa do FONIF sobre o setor, a cada R$1,00 investido pelo Estado no segmento filantrópico com as imunidades fiscais, a contrapartida real é de R$7,39.

Na área da saúde, as entidades filantrópicas realizam mais de 260 milhões de procedimentos e são responsáveis por 59% de todas as internações de alta complexidade do Sistema Único de Saúde, isso sem mencionar que 906 municípios brasileiros são atendidos exclusivamente por um hospital filantrópico.

Na educação não é diferente. Segundo o levantamento, as instituições do segmento somam mais de 2,4 milhões de alunos e corresponde a 15% de todos os estudantes matriculados na educação superior no país. Vale ainda destacar nessa área o aspecto qualitativo, já que essas instituições são reconhecidas pela oferta de uma educação de altíssima qualidade, conforme constatação de rigorosos rankings de avaliação, como ENEM, ENADE e CAPES.

Na área de assistência social a relevância dos dados é a mesma. Mais de 3,6 milhões de vagas de serviços essenciais de proteção básica são oferecidos pelo setor, incluindo atendimentos de média e alta complexidade, assessoramento e defesa e garantia de direitos. O número equivale a 47% das vagas da rede socioassistencial privada do país.

Clique aqui para saber mais e obter dados da pesquisa na íntegra.

Fonte: Fonif