Para o diretor do departamento de vigilância em saúde ambiental e saúde do trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, o desenvolvimento sustentável impacta diretamente na prevenção e promoção de saúde. De acordo com ele, uma estrutura de produção e de consumo adequado garante a qualidade da água, ar, solo para produção de alimentos.

Os visitantes da Rio+20, Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece no Rio de Janeiro de hoje até o dia 22 de junho, poderão conferir na Mostra de Inovação Tecnológica em Saúde as principais ações que contribuem para a prevenção, promoção e assistência à saúde pública no Brasil. Promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com entidades ligadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), a mostra estará aberta aos participantes próxima à Praça Mauá.

De acordo com Franco Netto, por meio de vídeos, painéis, maquetes e atividades interativas, será mostrado como tem sido possível universalizar a saúde e construir, de forma inovadora e sustentável um sistema que atende gratuitamente toda a  população.

Durante a mostra, serão exibidos os processos de produção de vacinas, de utilização de medicamentos fitoterápicos e de idealização do Programa Academia da Saúde, iniciativa do Governo Federal para promover hábitos saudáveis e estimular a promoção da saúde na população. Também serão apresentadas as redes de Atenção Básica e de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde.

Além das secretarias do Ministério da Saúde, o espaço contará com a exposição de ações de parceiros do SUS, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Itaipu Binacional.

Saúde na Rio+20 – A Agenda 21, um dos instrumentos do desenvolvimento sustentável criado a partir da Conferência das Nações Unidas – Rio 92, estabeleceu um capítulo específico de proteção e a promoção da saúde humana. Dentre os compromissos firmados na Agenda 21 e alcançados pelo SUS está a cobertura universal do Programa Nacional de Imunização (PNI), possibilitando o controle e eliminação das doenças imunopreviníveis, tais como a pólio e o sarampo.

A expansão massiva da cobertura da atenção primária à saúde, que saltou de uma cobertura de 3% em 1992 para aproximadamente 63% em 2012 e a oferta universal de medicamentos considerados essenciais também foram algumas das conquistas, desde a criação do SUS.

Fonte: Saúde Web