Fala-se diariamente das evoluções, desafios e necessidades dos setores de saúde em todo o mundo com um objetivo principal: fornecer informação e conhecimento para a promoção da saúde do paciente e do setor. Sendo assim, busca-se dar voz também para outros agentes que atuam na construção de um sistema de saúde mais eficaz.

É exatamente com esse objetivo que a Deloitte divulgou recentemente o estudo “2018 Global Health Care Outlook: The evolution of smart health care” em que analisa o atual cenário e levanta tendências para as diferentes áreas que impactam o setor de saúde, seja governo, prestadores de serviço, indústria e outros.

O relatório aponta que os gastos globais com saúde devem aumentar a uma taxa anual de 4,1% entre 2017 e 2021, um avanço de 2,8 pontos percentuais quando comparado ao crescimento de 1,3% ao ano entre 2012 e 2016. Os motivos são aqueles que já apontamos no TD 57 – “Atualização das projeções para a saúde suplementar de gastos com saúde: envelhecimento populacional e os desafios para o sistema de saúde brasileiro”. Envelhecimento e aumento da população, expansão do mercado e progressos tecnológicos estão entre eles.

Apontamento recorrente no setor, o estudo reitera que nem sempre os gastos mais elevados vão gerar melhores resultados e maior valor para a saúde do paciente. É necessário, portanto, uma análise mais fundamentada da relação custo e efetividade para a adoção de diferentes tecnologias. “Com a alta dos custos e a redução das margens de lucro, o setor de cuidados com a saúde busca maneiras inovadoras e econômicas de oferecer a qualidade, os resultados e o valor que os consumidores procuram”, afirmou Terri Cooper, líder global do setor de Health Care da Deloitte, em divulgação para a imprensa.

Continuaremos a apresentar novas informações que auxiliem na promoção da sustentabilidade do setor por meio da produção de conhecimento para a tomada de decisão e na construção de um sistema de saúde justo. Continue acompanhando.

Fonte: Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS)