Após casos de pneumonia de causa inicialmente desconhecida, foi identificado na China um novo vírus causador de infecção respiratória. Trata-se do 2019-nCov, uma nova variante da família Coronavírus. Outras seis variantes desta família de vírus já eram sabidamente causadoras de doença em seres humanos, a primeira identificada na década de 60.

Os primeiros casos do 2019-nCov aconteceram na região de Wuhan, capital da província de Hubei (China), que, no momento, foi isolada pelo governo chinês, na tentativa de conter a disseminação do vírus. Além disso, a Associação de Turismo Chinesa suspendeu viagens em grupo que partem do país, e parques temáticos foram fechados temporariamente.

O 2019-nCov pode ser transmitido de animais para pessoas e entre pessoas, e os sintomas podem variar desde quadros leves até casos graves com pneumonia e insuficiência respiratória aguda. Não há ainda tratamento específico para a infecção.

A Organização Mundial de Saúde orienta evitar viagens não-essenciais à província de Hubei, China. Por ora, não há recomendação de restrição de viagem às outras regiões do país. As recomendações devem ser acompanhadas frequentemente em função da possibilidade de mudança conforme evolução da epidemia. Medidas de precaução incluem: higiene das mãos com frequência (álcool gel), especialmente após tossir e/ou espirrar; evitar contato com pessoas com infecção respiratória aguda; usar lenço descartável para higiene nasal; manter os ambientes bem ventilados.

No Brasil, até o momento, não há casos desta virose. É importante ficarmos alertas às notícias e às possíveis mudanças nas recomendações de viagem pelas autoridades de saúde, além de tomarmos as medidas de precaução que funcionam também como prevenção às demais infecções virais, como gripe (causada pelo vírus Influenza). No caso de febre, tosse/falta de ar e viagem à região de Wuhan nos 14 dias anteriores ou contato com caso suspeito da doença, procure um serviço de saúde.

Fonte: Hospital São Vicente