A equipe de consultores da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) passou uma semana conhecendo, visitando e analisando as ações, planos e a operação de enfrentamento à pandemia pela Covid-19 no Paraná. Após a visita em Curitiba, as equipes passaram por Foz do Iguaçu e Paranaguá. Na sexta-feira (4), retornando à capital paranaense, foram apresentados os pontos fortes e situações em que há a possibilidade de melhorias por parte da Secretaria de Estado de Saúde do Paraná.

Segundo a coordenadora de Vigilância, Preparação e Resposta a Emergências e Desastres do escritório da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Maria Almiron, o Paraná está no topo na vigilância e diagnóstico, que é resultado da inovação em diversos aspectos.

“Parte da eficiência é a partir da inovação que temos no Estado. Sempre buscando as melhores práticas e colocando à disposição da saúde públicas.”

Entre outros aspectos indicados como fortalezas, está a rede laboratorial do Estado com ampla capacidade de processamento de exames, a rede hospitalar majoritariamente SUS, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), a vigilância epidemiológica fortalecida e especialmente a regionalização dos serviços.

Outro apontamento feito pela equipe da OPAS foi a transparência dos dados e informações e o acesso para o cidadão.  “Na Sesa, assim como em todo o Governo, trabalhamos sem folga, sem feriado e sem final de semana neste período de pandemia. Nossa vontade e nosso dever é cuidar da saúde dos paranaenses e explicar para a população tudo o que está ocorrendo”, explicou o secretário Beto Preto.

As equipes debateram também uma proposta de rastreamento de contatos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. O trabalho está em fase de elaboração e deverá ser lançado nas próximas semanas.

Participaram da reunião consultores da OPAS, a diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti Lopes; o diretor-Geral da Sesa, Nestor Wener; o chefe de gabinete, Geraldo Biesek.

Fonte: Sesa