De 190 amostras analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Paraná, 85,3% foram positivas para a variante Ômicron. Os dados foram recebidos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na noite desta quarta-feira (19).

O Relatório de circulação de linhagens do vírus Sars-CoV-2, responsável pela Covid-19, do Instituto Carlos Chagas, já havia confirmado a predominância da variante no sequenciamento genômico de sábado (15).

Agora, dentro do número de amostragens, 162 casos positivaram para a Ômicron e 28 para Delta (14,7%), que era a variante predominante no Estado até o ano passado. A análise considera testes coletados entre 3 e 9 de janeiro deste ano, nas quatro macrorregiões em parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).

“A presença e a circulação acelerada da Ômicron no Paraná é algo que já estávamos esperando desde a confirmação da variante no Brasil. Nossa média móvel de casos em janeiro é muito maior do que a de dezembro, isso mostra claramente a predominância da Ômicron, ultrapassando a Delta no Estado”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A cepa é considerada como “variante de preocupação” – VOC pela Organização Mundial da Saúde. A VOC tem evidência de induzir casos mais graves e aumentar a transmissibilidade da doença.

“Precisamos que a população se conscientize e continue utilizando máscaras, lavando as mãos, usando álcool em gel e deixando a vacinação contra a Covid-19 em dia, seja com a primeira dose nas crianças, segunda dose em adultos e adolescentes e dose de reforço”, disse o secretário.

A Sesa havia confirmado oito novos casos da variante nesta quarta-feira (19) após o Relatório de Sequenciamento Genômico da Fiocruz Rio de Janeiro, somando 100 casos da variante. Com o nosso sequenciamento da Fiocruz Paraná, o Estado passa a ter 262 confirmações da Ômicron, sem óbitos registrados.

Os casos identificados serão inseridos no monitoramento oficial do Estado nos próximos dias, após investigação epidemiológica para identificação do perfil, município de residência e evolução dos infectados.

Fonte: Sesa