A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou a segunda etapa do Planejamento Regional Integrado (PRI) nesta segunda-feira (18), em encontro presencial realizado no município de Maringá, com as Regionais de Saúde da abrangência da Macrorregião Noroeste. Na terça-feira (19), o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, esteve em Maringá, dando continuidade aos encontros com a região.

A primeira etapa do PRI foi realizada em 2019 e a continuidade nos trabalhos foi interrompida devido a pandemia do novo coronavírus. Agora, com a retomada e flexibilização das atividades, a Sesa dará prosseguimento as ações.

“Seguindo a determinação do governador Ratinho Junior, temos a meta de regionalizar os serviços de saúde com base em um planejamento ascendente e este trabalho só é possível olhando no olho dos gestores para alinharmos as ações e trabalharmos juntos para levar o serviço de saúde até o cidadão paranaense”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

As quatro oficinas Macrorregionais acontecerão no decorrer das próximas duas semanas, iniciando em Maringá – Macrorregião Noroeste (18 e 19) e Londrina – Macrorregião Norte (20 e 21), e na próxima semana em Foz do Iguaçu – Macrorregião Oeste (25 e 26) e Paranaguá – Macrorregião Leste (28 e 29).

As ações são coordenadas pelo Grupo Condutor Estadual, formado por representantes da Sesa e Conselho de Secretarias Municipais da Saúde do Paraná (Cosems/PR), em articulação com os municípios e participação da União, a partir da configuração das regiões de saúde definidas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

O objetivo do PRI é discutir, em todo o Estado, o alinhamento, análise e diagnóstico da situação da saúde regionalizada, para que cada Região possa elaborar um Plano Regional e Macrorregional. A premissa é o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde como arranjo organizativo de ações e serviços de saúde, que busca preservar, recuperar e melhorar a saúde das pessoas e da comunidade como um todo.

“Este é um momento muito esperado por todos nós porque há mais de um ano não nos reuníamos presencialmente para discutir sobre este planejamento. Daremos continuidade ao trabalho iniciado do PRI, ouvindo a todos e articulando de maneira muito transparente, com o objetivo de seguir a proposta de regionalização, que é trazer o serviço e o acesso à saúde para mais perto das pessoas”, disse o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior.

Durante o primeiro dia de atividades, as diretorias da Sesa apresentaram o contexto do PRI, os objetivos que devem ser atingidos e a retrospectiva de todas as ações da pasta desde 2019, incluindo o enfrentamento da pandemia da Covid-19. No período da tarde, os participantes se dividiram em grupos para discutir novas ações.

“Este trabalho é realizado por pessoas muito competentes e nosso objetivo é que as ações continuem agregando e melhorando cada vez mais o Sistema Único de Saúde – SUS”, disse o integrante da mesa diretora do Conselho Estadual de Saúde (CES/PR), Fabio Stahlschmidt.

Estiveram presentes em Maringá, gestores municipais de saúde, equipes da Sesa e das Regionais, a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, o diretor da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão, Eurivelton Wagner Siqueira, diretora da 12ª Regional de Saúde de Umuarama, Viviane Herrera Ufemea, a diretora da 13ª Regional de Saúde de Cianorte,  Adriana Gonçalves Guimarães, diretor da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, Nivaldo Mazzin, o diretor da 15ª Regional de Saúde de Maringá, Ederlei Ribeiro Alkamim, o vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora, o secretário municipal de Saúde de Maringá e membro do Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde do Paraná (Cresems/PR), Marcelo Aguilar Puzzi, a secretária de Saúde de Brasilândia do Sul e presidente do CRESEMs da 12ª Regional, Aleteia Patrícia Busch e o representante do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi), Valdemar Muracami.

Secretário reforça importância de levar a saúde para mais perto das pessoas durante encontro do PRI

A importância da regionalização da Saúde no desenvolvimento do Planejamento Regional Integrado (PRI) foi destacada pelo secretário Beto Preto em Maringá..

“O grande projeto deste Governo é regionalizar, levar a saúde para mais perto das pessoas, valorizar o Sistema Único de Saúde – SUS, visando ao benefício da sociedade, que é usuária do serviço. Agora é o momento de revisarmos este trabalho iniciado em 2019, com as prioridades que foram colocadas e ponderarmos a importância de cada uma delas, considerando a nossa realidade atual”, disse.

Desde a segunda-feira (18), as equipes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Conselho de Secretarias Municipais da Saúde do Paraná (Cosems/PR), e municípios de abrangência da Macrorregião Noroeste, estão voltados para a discussão e articulação de ações da Rede de Atenção à Saúde para elaboração de Planos Regionais e Macrorregionais, a partir da construção do PRI.

O secretário destacou pontos importantes que devem ser incluídos na elaboração destes documentos. “Temos algumas questões que são indispensáveis do ponto de vista da Saúde pública, principalmente após a pandemia da Covid-19, como por exemplo a retomada dos procedimentos cirúrgicos eletivos, o cuidado com a Atenção Primária, o que faremos com os sequelados desta doença e como expandiremos o atendimento da saúde mental dessas pessoas”.

Ainda durante a reunião, houve a apresentação dos índices de adesão por parte dos municípios nos mais diversos pontos de atenção da Saúde, com destaque para as ações voltadas ao combate da Covid-19 em todo o Estado. As considerações incluem a diminuição na procura por vacinas já elencadas no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e exames comuns do SUS, considerando a preocupação da população voltada somente para o coronavírus.

“Temos que caminhar entre esses desafios que nos foram colocados neste período de pandemia e retomar a construção deste documento que norteia as ações de maneira regionalizada, baseado na necessidade individual e coletiva de cada região. Precisamos criar condições para debater esse planejamento ascendente e avançarmos de maneira objetiva e resolutiva, visando o bem comum da sociedade”, afirmou Beto Preto.

PRESENÇAS – Estiveram presentes em Maringá a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes; a diretora da 12ª Regional de Saúde de Umuarama, Viviane Herrera Ufemea; a diretora da 13ª Regional de Saúde de Cianorte, Adriana Gonçalves Guimarães; o diretor da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, Nivaldo Mazzin; o diretor da 15ª Regional de Saúde de Maringá, Ederlei Ribeiro Alkamim; o secretário municipal de Saúde de Maringá e membro do Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde do Paraná (Cresems/PR), Marcelo Aguilar Puzzi; a secretária de Saúde de Brasilândia do Sul e presidente do CRESEMs da 12ª Regional, Aleteia Patrícia Busch; e o representante do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi), Valdemar Muracami.

Macrorregião Norte

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também iniciou a discussão da segunda etapa do Planejamento Regional Integrado (PRI) na Macrorregião Norte, em evento realizado no município sede de Londrina, nesta quarta-feira (20). Esta Macro é composta por cinco Regionais de Saúde, são elas: 16ª – Apucarana; 17ª – Londrina; 18ª – Cornélio Procópio; 19ª – Jacarezinho e 22ª – Ivaiporã, somando 97 municípios de abrangência.

“Uma das primeiras ações que fizemos nesta gestão, a pedido do governador Ratinho Junior, foi instituir um Grupo Condutor para discutir a regionalização. O objetivo do PRI é juntar esforços com os municípios. Estamos levando essa discussão para dentro de cada Regional de Saúde, olhando no olho de cada gestor e pensando no benefício da população”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O trabalho de execução do PRI envolve as equipes da Sesa, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) e União, em quatro encontros Macrorregionais para alinhar e diagnosticar as ações ligadas ao fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde, identificando as necessidades e objetivos de cada Região, subsidiando a elaboração de Planos à nível Regional e Macro.

Segundo o representante do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi), Carlos Pilz, o Estado se destaca nacionalmente em ações de melhorias em Saúde Pública. “O Paraná sempre realiza ações bem à frente dos demais estados da Federação e todos nós estamos bem empolgados em participar deste trabalho e a medida que formos identificando necessidade de apoio e realização de ações, vamos pactuando esta parceria nas mais diversas regiões”.

A diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina, Maria Lucia Lopes, falou sobre a expectativa desta discussão na Região. “A Macrorregião Norte envolve cerca de dois milhões de pessoas e nós acordamos todos os dias para cuidar dessa população, com o objetivo de que esse cuidado seja cada vez mais qualificado e atendendo a necessidade da sociedade. Este debate vai sem dúvidas embasar as novas ações para fortalecimento do atendimento em Saúde nestes municípios”, disse.

COVID-19 – Agora, o projeto incluirá um eixo de discussão voltado somente para as ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19 com destaque para o pós-pandemia. O secretário Beto Preto voltou a ressaltar os gargalos da Saúde do Paraná, principalmente após a introdução do coronavírus no Estado.

“Temos que reorganizar este projeto iniciado há dois anos, incluindo principalmente o pós-covid, e as demandas que em determinado momento precisaram ficar em segundo plano, que incluem: cirurgias eletivas, o reforço na Rede de Atenção Primária em Saúde, um outro olhar para a Saúde mental e também o atendimento aos sequelados que foram infectados pelo vírus”, disse.

O secretário municipal de Saúde de Londrina, Felippe Machado, também participou da oficina e ressaltou a participação do Governo do Estado nas discussões regionalizadas afetadas pela pandemia. “Estamos há quase dois anos só falando de Covid e a pandemia acabou frustrando algumas ações que eram previstas para a Saúde do Paraná, mas o Governo Ratinho Junior é municipalista e percorre os municípios para ouvir as demandas e agora o PRI vai retomar essas discussões em cada cidade, para que possamos melhorar cada vez mais a qualidade da saúde da nossa população”.

“Cumprimos com parte do nosso propósito que era distribuir e equiparar a cobertura vacinal nos 399 municípios para a população adulta, os municípios participaram disso e vacinaram de domingo a domingo. Agora precisamos rever este diagnóstico inicial do Planejamento e ampliar a discussão com o eixo Covid, sempre com cautela e transparência”, acrescentou Beto Preto.

PARTICIPAÇÕES – Estiveram presentes gestores municipais de Saúde; equipes da Sesa e das Regionais de abrangência; o diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinícius Filipak; a diretora de Atenção em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes; o secretário municipal de Saúde de Bandeirantes e representante do Cosems, Wanderson de Oliveira; o diretor-geral do Hospital Zona Norte de Londrina, representado a Funeas, Reilly Lopes; a responsável pela Coordenação-técnica do Cosems/PR, Marina Ricardo Martins; a representante da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) Campus Londrina, Evelin Massae Ogatta Muraguchi; e a representante da Universidade Estadual de Londrina (UEL) do departamento de Saúde Coletiva, Marselle Nobre de Carvalho.

Fonte: Sesa