Somente para 2021, são estimados mais de 65 mil casos de câncer de próstata, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Esse é o segundo tipo de tumor mais frequente na população masculina, atrás apenas de câncer de pele não-melanoma. Felizmente, essa é uma doença curável, mas é necessário diagnosticar precocemente. “O câncer de próstata é uma doença muito prevalente, mas tem de 85% a 90% de chances de cura quando realmente detectado na fase inicial”, relata Dr. André Matos, urologista do Hospital São Vicente Curitiba.

Ao contrário do que muitos homens acreditam, o câncer de próstata não apresenta sintomas na maioria dos casos, por isso são fundamentais as consultas de rotina com um urologista. “Em fases avançadas, quando o câncer já cresceu muito dentro da próstata, alguns homens, isso é exceção, podem ter alterações para urinar, jato mais fraco ou sangue na urina e aumento na frequência de ir ao banheiro. Outros sintomas que podem surgir são dores nos ossos, na coluna e no quadril, mas isso em casos bem avançados, quando a doença já se espalhou, ou seja, teve metástase”, explica Dr. André Matos. “Mas, ressalto que essa situação é incomum, os homens não sentem nada quando têm câncer da próstata”, afirma.

A indicação da Sociedade Brasileira de Urologia é que o acompanhamento médico seja feito a partir dos 50 anos, quando existem mais riscos de desenvolvimento da doença. “ Os homens com história de câncer de próstata na família e da raça negra, que têm mais risco de desenvolver a doença, devem começar a fazer acompanhamento médico entre 40 e 45 anos”, ressalta o urologista.

O diagnóstico é pelo exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico), para medir o nível de uma proteína no sangue que pode indicar alterações na próstata, e pelo exame de toque retal. “A recomendação é que esses exames sejam feitos juntos, uma vez por ano. Mas já sabemos hoje que esse intervalo é individualizado. Homens sem histórico de câncer na família e que não são negros, que tenham os primeiros testes muito favoráveis, podem fazer a cada dois anos, por exemplo.”

Os tratamentos para o câncer de próstata variam, conforme cada caso, entre cirurgia para retirada da próstata, que pode ser feita de maneira convencional, por videolaparascopia e por cirurgia robótica, e radioterapia. “A taxa de sobrevida é realmente alta, mas depende muito do estágio da doença. Quando está localizada, na fase inicial, o câncer de próstata costuma ser curado”, revela o urologista do Hospital São Vicente Curitiba.

Doença ainda mais comum que o câncer

O urologista revela que consultar um urologista a partir dos 50 anos não é importante somente por causa do diagnóstico de câncer, mas também para tratamento de outros problemas que podem surgir após essa idade. Uma doença até mais comum do que o câncer é o crescimento benigno na próstata: “a próstata pode ganhar volume e aumentar de tamanho e como o canal da urina passa no meio da próstata, os homens sentem alterações para urinar, como jato mais fraco, dificuldade para esvaziar bexiga e ir mais vezes ao banheiro, sintomas que atrapalham o dia a dia até mais do que o próprio câncer”.

Ele ainda lembra de que os homens precisam se preocupar mais em ter um acompanhamento médico regular. “A próstata é importante, mas também o controle da pressão arterial, da glicose, da alimentação, a prática de exercícios físicos, evitar o tabagismo e bebidas alcoólicas. É necessário que os homens tenham uma rotina de cuidados com a sua saúde”, orienta Dr. André Matos, do Hospital São Vicente Curitiba.

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF

O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.

A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br

Fonte: Hospital São Vicente