A vacinação contra a Covid-19 para grupos prioritários deve começar na próxima quarta-feira (20 de janeiro) em todo o Brasil. A informação foi relatada por prefeitos que participaram nesta quinta-feira (14) de uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O encontro contou com representantes do ministério e também da Frente Nacional de Prefeitos.

Na reunião, Pazuello informou que em janeiro está prevista a distribuição para os municípios de oito milhões de doses: dois milhões de doses da Astrazeneca e seis milhões de doses da Coronavac.

A liberação para uso emergencial dessas duas vacinas deve ser decidida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no próximo domingo (17), segundo o ministro, e que na quarta-feira (20) a vacinação começará simultaneamente em todo o Brasil.

Todo o detalhamento do cronograma de número de doses para os estados e grupos de vacinação será feito na terça-feira (19) pelo Ministério da Saúde. O ministro adiantou que a vacinação deve começar prioritariamente pelos profissionais de saúde, idosos e indígenas.

Curitiba

Na capital paranaense, a vacinação contra Covid-19 será feita no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui. Segundo a prefeitura, o espaço reúne condições técnicas para segurança e controle do processo de imunização. A opção por um centro de vacinação é para garantir total controle da aplicação das doses, evitando perdas, e também para a segurança da população.

Em Curitiba são 70 mil profissionais de saúde da rede pública e privada que devem ser vacinados nessa etapa. A cidade tem ainda cerca de 350 mil idosos acima de 60 anos. A vacinação será agendada pelo aplicativo Saúde Já, da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba.

O prefeito Rafael Greca, que participou da reunião junto com outros 15 gestores de capitais e das 170 maiores cidades do país, sugeriu que o Ministério da Saúde autorize municípios a importarem vacinas para ampliar a imunização da população. A proposta será avaliada, segundo o ministro Pazzuello. “Curitiba tem R$ 100 milhões reservados para comprar vacinas, e se o ministério permitir posso comprar para imunizar os 35 mil trabalhadores da Prefeitura como professores, além dos prestadores de serviços como motoristas, cobradores e outros que atendem diretamente a população”, declarou Greca.

* Com informações da Prefeitura de Curitiba

Fonte: Saúde Debate