foto 3A Femipa e representantes de vários hospitais beneficentes de Curitiba foram recebidos nesta quinta-feira, 27, pelo prefeito Gustavo Fruet e o secretário municipal de saúde, Adriano Massuda, para discutir um acordo sobre o repasse dos pagamentos atrasados. Estavam presentes na reunião o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), Luiz Soares Koury, a superintendente da Femipa, Rosita Marcia Wilner, Álvaro Luiz Lopes Quintas (Hospital Universitário Cajuru e Santa Casa de Misericórdia), Irmã Geovana Aparecida Ramos (Maternidade Mater Dei), Luiz Antônio Negrão Dias (Hospital Erasto Gaetner), o Irmão Frederico Unterberger, provedor da Santa Casa de Curitiba, e Flaviano Ventorim, diretor executivo do Grupo Hospital Nossa senhora das Graças.

O secretário Adriano Massuda garantiu que o calendário de execução da dívida já está em curso. A superintendente executiva da SMS, Jane Sescatto, ressaltou, ainda, que na última sexta-feira (21), a secretaria conseguiu fazer um repasse de R$ 9,5 milhões aos hospitais. “Algo já está sendo cumprido. Queremos encerrar as dívidas de 2012 já em março deste ano e as de 2013, entre abril e maio. Daí em diante, vamos conseguir ter regularidade nos pagamentos. Por isso, precisamos trabalhar em parceria para melhorar sempre a capacidade de atendimento dos hospitais”, disse Massuda.

Como balanço da reunião, o presidente da Femipa, Luiz Soares Khoury disse: “A prefeitura e a Secretaria de Saúde assumiram o compromisso de colocar os atrasados em dia até maio. Isso já está acontecendo e parte da dívida começou a ser paga. Além disso, ficou o compromisso também de manter em dia os recursos mensais referentes à produção de cada hospital. Eles também garantiram que vão montar um programa para permitir que os hospitais tenham acesso a recursos de fomentos para aparelhamento das estruturas hospitalares e reestruturação. A reunião foi boa e bastante produtiva. Estamos otimistas para o futuro”, ressaltou o presidente da Femipa.

O prefeito Gustavo Fruet reforçou a questão do diálogo aberto, para que a área da saúde possa caminhar e evoluir. “Agora, precisamos olhar para frente. 2013 foi um ano de ajustes e mesmo assim a saúde foi a nossa prioridade, a área em que mais investimos, porque sabemos que a saúde não pode esperar”, comentou Fruet. “Queremos ouvir os hospitais sempre. Buscamos clareza nas informações e mecanismos para pensarmos estrategicamente, para que possamos entender o que pode ser feito para melhorar a saúde”, garantiu o prefeito.

Para o diretor do Hospital Erasto Gaetner, Luiz Antonio Negrão Dias, os hospitais estão sucateados e os recursos disponíveis acabam dando conta somente da manutenção. “É preciso investir. Agora é o momento. Nossa cidade tem que voltar a crescer na saúde. Precisamos buscar recursos para melhorar a condição dos hospitais e trazer atualizações tecnológicas. A cidade cresceu, mas nossos hospitais são da década de 1960”, revelou Dias.