Para fechar o ciclo de palestras do 11º Encontro de Assessores FEMIPA, uma palestra com o tema que todos os profissionais de todas as áreas demandam no momento: Inteligência Artificial. A missão de conduzir as reflexões sobre o uso e os limites disso ficou com o coordenador-geral da Escola de Tecnologia Positivo na Universidade Positivo, Kristian Capeline. Para ele, a regra de ouro é bastante clara. “Se não economizar tempo para a minha vida e não me diminuir custo, não vale a pena”.

Capeline apresentou dados e verdades sobre o futuro que já está sendo praticado com as tecnologias disponíveis. “O ChatGPT não erra e diminui custos. 80% do que vocês vão escutar aqui (conteúdo da apresentação) são discussões com robôs”, revelou. Ele também contou que fazer uso disso trouxe qualidade de vida para ele e mais tempo de participar da vida da filha, isso vindo de alguém com histórico de crises de esgotamento por excesso de trabalho, o chamado burnout. “A IA contribui para a qualidade dos nossos insights. Acreditem, a humanidade está subindo a régua mais uma vez”, assegurou. “Essa ferramenta me ajuda a ter lucratividade e ter tempo e, com isso, ter qualidade de vida”.

Sobre o uso pelos estudantes, ele foi categórico na análise. “Tenho 2,3 mil alunos. A universidade precisa ser o espelho dos anseios da sociedade. Sendo a sociedade um reflexo da sociedade, a gente tem que usar IA. Entendam quem é a gente na fila do pão para mudar um movimento da sociedade”, alertou.

Ainda durante a palestra, ele citou alguns exemplos de como os jornalistas podem usar as ferramentas de Inteligência Artificial no dia a dia para otimizar o trabalho, como o ChatGPT para a revisão de texto, entre outras.

IA não substitui a responsabilidade humana

Sobre as questões legais, Capeline foi claro em dizer que o uso da IA não substitui a responsabilidade humana, tampouco subtrai direitos autorais, privacidade ou textos autorais. “Há soluções de ferramentas que verificam originalidade etc.”, lembrou. No dia a dia da comunicação, a IA já tem impactado tanto em produtividade como em criatividade. Capeline sugere aos profissionais entenderem como um “segunda cabeça” nas ações conforme o box a seguir.

Dia a dia da Comunicação com IA

Principais atividades que já se pode ter o robô como “segunda cabeça”:

  • Criação de textos simples, como e-mails, redes sociais, comunicado;
  • Formatação de conteúdos, respeitando padrão ou exemplo;
  • Processos Administrativos e Gerenciais;
  • Resumos e análises;
  • Criação de conteúdo, áudios, mesmo textos para diferentes canais;
  • Produção de roteiros, discursos e falas;
  • Pauta com base em tendências;
  • Adaptação de conteúdos globais e regionais;
  • Curadoria;
  • Análise de reputação;
  • Criação de personas;
  • Estratégias e criatividade.

Fonte: Assessoria de imprensa Femipa - Magaléa Mazziotti