O segundo dia do 16º Seminário FEMIPA contou com várias palestras aos presentes. Entre elas, algumas aconteceram na Sala Temática de Gestão de Infraestrutura e Logística Hospitalar, que trouxe convidados para falar sobre manutenção de estoque e maneiras de lidar com materiais. “O objetivo das salas temáticas é transportar conhecimento para nossos associados. Mesmo o básico não pode ser esquecido”, diz Tiago A. Cesco, que coordenou a sala temática.
A primeira palestra foi ministrada pelo convidado Michael A. Almeida, especialista em Gestão de Compras da Apoio Cotação (MV). Ele levantou a importância da análise de dados para a gestão de compras e para o ciclo operacional de estoque.
Almeida apontou que, apesar de reconhecerem a importância dos dados, os líderes brasileiros não os usam muito na prática. “69% dos líderes do Brasil dizem não usar dados para suas tomadas de decisão. Ao mesmo tempo, 88% deles dizem que os dados são essenciais na tomada de decisão”, mostrou ele.
O especialista não se limitou a apontar problemas e trouxe em sua palestra diversas soluções e ensinamentos sobre a importância dos dados e como utilizá-los, lembrando que é importante criar indicadores relevantes, já que a análise desses indicadores leva à possibilidade de identificação de oportunidades, auxiliando na tomada de decisões.
A identificação de quais dados são mais relevantes é importante. Enquanto cada caso é um caso, alguns indicadores são sempre relevantes quando se fala de gestão e infraestrutura. A análise do lead time, o tempo para que um processo chegue no passo da compra, por exemplo, é um deles. O custo por pedido também. Se ele estiver elevado, o setor de compras pode tomar providências.
Os presentes também ouviram sobre como um sistema de Analytics permite que o profissional de Compras possa acessar todos os dados em um único lugar, facilitando a mensuração, além de apontar que centralizar os pedidos em um único dia do mês ou aumentar o número de pedidos para reduzir o preço são alguns passos que podem reduzir os gastos com materiais, mantendo o estoque, sem excesso.
Por fim, ele falou sobre como as parcerias com fornecedores são chave na logística hospitalar. “É importante não ter só um simples fornecedor, mas sim um parceiro”, apontou Almeida, contando sobre como se organizar com fornecedores pode reduzir o preço logístico e permitir um estoque reduzido e controlado, reduzindo assim o preço total e recursos parados em estoque.
Fonte: Assessoria de imprensa Femipa - Breno H. M. Soares