A quarta revolução industrial é uma realidade, com a chamada Digital Supply Chains. Esse conceito foi abordado pelo professor de Operações, Cadeia de Suprimentos e Gestão de Projetos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Guilherme Frederico no 17° Seminário da FEMIPA. Autor do livro Operations and Supply Chain Strategy in the Industry 4.0, com pós-doutorado pela Universidade de Derby em Supply Chain Managemente, ele trouxe para os participantes a vanguarda em termos de gestão, falando sobre a gestão da cadeia de suprimentos a partir de tecnologias digitais. O objetivo do Supply Chain ou DSC (sigla utilizada) é tornar as empresas mais eficientes, ágeis e precisas. Conforme o palestrante, DSC pode ser implementada por meio de sistemas e plataformas digitais; análise de dados em tempo real; tecnologias como IoT (Internet das Coisas, em tradução livre) ou Inteligência Artificial; computação em nuvem; automação de processos; sensores e redes que conversam; entre outros.

O fundamental, como Frederico deixou claro em sua mensagem final, é saber escolher. “Escolher estrategicamente requer abdicar estrategicamente. É impossível querer competir em todos os critérios”, refletiu. Ele explicou, ainda, que a quarta revolução “é a interconectividade dessas tecnologias” e que “o Supply Chain vai transformar o fluxo físico e fazer com que essas tecnologias conversem umas com as outras”. A recomendação que ele deixa para os tomadores de decisão é partir do seguinte ponto: “o que eu quero em termos de performance?. Feito isso, avaliar se existem as competências necessárias para operar”, acrescenta.

Na visão da secretária-geral da FEMIPA, Ana Paula Cantelmo Luz, que foi moderadora do painel, os desafios não faltarão. “Penso que os desafios não são poucos diante do exposto e que há muito o que explorar de estudos e trabalhos para o nosso setor”, comentou Ana Paula.

Fonte: Assessoria de imprensa Femipa - Magaléa Mazziotti