O boletim epidemiológico da Febre Amarela divulgado hoje (04) pela Secretaria da Saúde do Paraná registra que 31 municípios do estado apresentam circulação do vírus da doença.  A situação é confirmada, principalmente, diante da notificação e confirmação do número de macacos que morrem nas matas e áreas rurais da região contaminados pelo vírus da febre.

Nesta semana  o boletim confirma 114 epizootias, macacos mortos infectados pelo vírus da febre amarela; 23 a mais que a publicação anterior.

Os municípios que registraram novas epizootias foram: Araucária (5), São Mateus do Sul (4), Balsa Nova (3), Lapa (2), Quitandinha (2), Antonio Olinto (2), Piên (1), São José dos Pinhais (1), Rio Negro (1), Rio Azul (1) e Paulo Frontin (1).

Do início do monitoramento, em 01 de julho de 2019 até agora, as cidades que confirmam mais óbitos de macacos são Castro, com 12, e  Antonio Olinto e São Mateus do Sul com 10 cada uma.

As notificações sobre a morte de macacos acontecem em praticamente todas as regiões do estado. Das 22 Regionais de Saúde, 20 apresentam notificações. O total é de 610 neste período.

“O macaco não transmite a doença, ele também é infectado pela picada do mosquito transmissor da febre como os humanos. Mas, as epizootias mostram que o vírus está circulando e que é fundamental que a população esteja imunizada. A vacina contra a  febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde e é a única forma de se proteger contra a doença”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.

O Paraná não apresenta casos humanos de febre amarela no período. Até o momento são 93 notificações, sendo 79 já descartadas e 14 que seguem em investigação.

Vacina – Entre o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro do ano passado foram aplicadas 1.260.414 doses da vacina contra a febre amarela na população a partir de nove meses de idade, conforme orientação do Programa Nacional de Imunização.

A Sesa orienta para que todos os municípios realizem estratégias de intensificação da vacinação seletiva, com prioridade nos municípios afetados, por meio da busca ativa da população e vacinação casa a casa nas áreas rurais.

Fonte: Sesa