Estimativas da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), do Ministério do Trabalho e da Previdência, apontam que 423.217 pessoas foram vítimas de acidentes laborais no Brasil em 2021. O Paraná ocupa o quarto lugar com 32.700 casos, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Dentro do ambiente hospitalar, a preocupação com a segurança no trabalho aumenta devido aos riscos envolvidos na própria natureza do serviço.

Prezando pelo compromisso com os colaboradores, o Hospital Pequeno Príncipe apresenta bons resultados por meio da prevenção, que é realizada diariamente por técnicos de segurança do trabalho, responsáveis por identificar os perigos na instituição e corrigi-los. “Nossa taxa de frequência de acidentes de trabalho com afastamento em 2021 ficou em 5,34, ou seja, a cada um milhão de horas trabalhadas aconteceram cinco acidentes. Já a taxa média do seguimento hospitalar é de 8,67. Dos grandes hospitais do Paraná, nós temos uma das menores taxas”, explica Eduardo Mota e Silva, coordenador do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

Em 2017, por exemplo, a taxa de acidentes com afastamento no Pequeno Príncipe era 15,83. Em comparação com 2021, a redução foi de 66%. Esses números são resultado do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais, dos treinamentos e das inspeções de segurança. A preocupação da instituição e a conscientização dos colaboradores fazem com que os índices se mantenham baixos, promovendo um ambiente seguro e saudável para todos.

Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

O dia 28 de abril foi instituído como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em 2003, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em memória às vítimas de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. No Brasil, a data foi estabelecida pela Lei nº 11.121 de 2005.

Com base na legislação, o Pequeno Príncipe conta com o SESMT, que tem o objetivo de promover a saúde e proteger a integridade do colaborador no local de trabalho. “Nossa intenção é manter os índices baixos, por isso temos que continuar atacando as causas dos acidentes. Nós identificamos a razão e buscamos sempre combater a raiz do acontecimento”, reforça o coordenador do serviço.

(BOX)

Alguns dados do Hospital Pequeno Príncipe:

– a instituição conta com 710 brigadistas preparados para atuar em situações de emergência;

– o SESMT dispõe de seis técnicos de segurança do trabalho e um auxiliar, além de um engenheiro de segurança, que fiscalizam e dialogam com todos os setores do Hospital;

– 30 membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) apoiam as fiscalizações diárias no Pequeno Príncipe.

Fonte: Hospital Pequeno Príncipe