A cada ano que passa em um casamento é uma boda que é representada. Com dois anos, por exemplo, a boda é a de algodão, que simboliza a fragilidade que ainda é o relacionamento, mas também a oportunidade de crescimento e fortificação do casamento. Em muitas famílias, as bodas de prata são comemoradas com festa, pois a data simboliza a força e a estabilidade. Assim como no matrimônio, os 25 anos de atividades do Serviço de Cardiologia da Santa Casa de Curitiba celebram a estabilidade, a inovação, o trabalho, a continuidade e o estudo dedicados à população.

Lá em 1994, a Medicina era diferente do que é hoje em dia e, com o passar do tempo, a Santa Casa na área cardíaca também inovou bastante. Segundo o médico chefe do Serviço de Cardiologia da Santa Casa, dr. José Carlos Moura Jorge, hoje o Hospital atua de forma direta na redução de fatores de risco da aterosclerose – que é o acúmulo de placas de gordura, cálcio e outros elementos nas artérias – e também ao combate a mortes cardiovasculares – grandes vilãs para a população de pessoas dos 40 aos 60 anos.

“A redução das mortes e a melhora da qualidade de vida dos pacientes portadores de insuficiência cardíaca é uma expressão viva do avanço e inovação na cardiologia”, explica dr. Moura Jorge.  “As novas técnicas que revolucionaram o tratamento dos pacientes com arritmias cardíacas têm demonstrado uma introdução cada vez maior da tecnologia em prol da saúde”, completa.

Não somente ao que se diz respeito de estrutura e equipamento, mas o sucesso também alcançou a residência da Santa Casa. Segundo o médico, isso se deve principalmente porque o Hospital possui preceptores com anos de experiência. “São preocupados em manter um trabalho centrado na ética, humanização, competência, atualização, seriedade e no senso de responsabilidade na formação do nosso residente”, garante.

DIFERENCIAL

Além disso, o diferencial do programa da Cardiologia na Santa Casa é o médico residente ter a oportunidade de passar por todos os estágios necessários para uma formação: enfermaria, ambulatório, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Dor Torácica (UDT), Pronto Atendimento, reuniões de discussão de casos, reuniões teóricas, reuniões práticas à beira do leito, treinamento no centro de simulação, estágios nas várias subespecialidades da Cardiologia como hemodinâmica, ecocardiografia, eletrofisiologia, pediatria cardiológica, imagens e métodos gráficos. “Isso é demonstrado pelo aproveitamento que nossos residentes têm tido na prova de certificação para Cardiologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), onde a aprovação dos nossos residentes é de 90%, sendo que a taxa de aprovação geral é de apenas 30%”, afirma dr. Moura Jorge.

Fonte: Santa Casa de Curitiba