Durante toda a manhã desta quarta-feira (30/01) o Presidente, o Diretor Financeiro e o Superintendente da CMB, José Reinaldo Nogueira de Oliveira Junior, Vilson Santim e José Luiz Spigolon, participaram de reunião com três diretores do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Henrique Rogério Lopes, Sandro Ambrósio da Silva e Vivian Domingues Ugá, com o Gerente Nacional de Aplicação de Média e Grande Empresa da Caixa Econômica Federal, Francisco Ricardo da Silveira, com a Diretora de Certificação DCEBAS do Ministério da Saúde, Drª Cleusa Bernardo, e o Chefe de Gabinete do Deputado Antonio Brito, Hermes Lomano, na qual se discutiu, na visão dos atores envolvidos, os gargalos, entraves, desafios e perspectivas para o Programa BNDES Saúde, Subprograma Atendimento SUS.

Em 2010 o Ministério da Saúde e o BNDES assinaram um Protocolo de Atuação Conjunta para criar linha de crédito de apoio aos hospitais sem fins lucrativos – BNDES Saúde, visando atender reivindicação da CMB e da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas.

Contudo, lançado em 2011, o programa de reestruturação das dívidas das instituições se mostrou ineficaz, mesmo diante da grande procura pelo produto. As entidades não têm sequer conseguido apresentar os seus pleitos, muito menos ter acesso à liberação de credito. O programa está estruturado para ser operado via agentes financeiros do BNDES (bancos oficiais e comerciais), os quais não demonstram interesse por ele, contrariamente ao que se esperava. Os motivos estão assentados nos eventuais riscos, integralmente transferidos do BNDES para os agentes.

Outros entraves estão nas exigências de CND, de difícil solução, e do Plano de Negócios que demonstre, entre outros, otimização operacional, ações para a melhoria de gestão administrativo-financeira, revisão do modelo organizacional, quando couber, e profissionalização gerencial, para garantir a sustentabilidade financeira da Instituição.

Várias propostas foram apresentadas objetivando desobstruir os entraves mais latentes. Ao final, os representantes do BNDES assumiram o compromisso de estudá-las no menor prazo possível e, em sendo viáveis, rever as condições atuais do Programa.