A expertise de uma profissional do Pequeno Príncipe contribuirá ainda mais com a produção científica mundial. A coordenadora de pesquisas em neurociências e doenças raras em neuropediatria do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (IPP), doutora Mara Cordeiro, foi convidada a atuar como editora avaliadora no Conselho Editorial da Frontiers in Psychiatry, na sessão do autismo. Considerada uma das maiores no mundo, a revista é a terceira mais citada na área de psiquiatria.

A neurocientista, que também desempenha função como diretora de Relações Institucionais da unidade de pesquisa do Complexo Pequeno Príncipe, professora de pós-graduação da Faculdades Pequeno Príncipe, e professora adjunta de psiquiatria e ciências biocomportamentais na Universidade da Califórnia (UCLA), explica como será a participação no Conselho Editorial do periódico. “Os manuscritos serão avaliados de acordo com impacto dos resultados, métodos científicos utilizados, metas e objetivos e relevância científica. Os editores normalmente revisam de 5 a 10 manuscritos por ano, dependendo da disponibilidade, do periódico e da área de especialização e são reconhecidos em todos os manuscritos que endossam a publicação, ” destaca. “Me sinto honrada pelo convite, pois poderei contribuir de forma significativa ainda mais com os estudos sobre autismo ao redor do mundo”, acrescenta Mara Cordeiro.

A diretora-geral do IPP, Ety Cristina Forte Carneiro, também destaca a relevância da contribuição da profissional do Pequeno Príncipe com a avaliação de estudos científicos sobre autismo no mundo. “A participação da dra. Mara no Conselho Editorial da Frontiers é um reconhecimento pelo trabalho de excelência desenvolvido ao longo de muitos anos. Para nós, é um orgulho, uma contribuição para a ciência é uma oportunidade de ampliação de atuação para o Pequeno Príncipe, colaborando com a ciência no mundo”, comemora.

Doutora Mara Cordeiro atua em pesquisas sobre aspectos psicológicos, neurológicos, genéticos, mecanismos moleculares, celulares e farmacológicos dos transtornos mentais e doenças raras em neuropediatria como ênfase em transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), autismo, transtorno bipolar.

Sobre o Frontiers

Com divulgações inicialmente no campo da neurociência, abrange hoje centenas de disciplinas acadêmicas. Foi fundado em 2007 por  Henry Markram  e  Kamila Markram, dois neurocientistas do Swiss Federal Institute of Technology (EPFL) em Lausanne, Suíça, com o compromisso de permitir que a sociedade gere conhecimento de forma mais rápida e eficiente e, assim, acelerar a inovação, a saúde e a prosperidade para todos.

Além de tornar a ciência aberta, o periódico preza pela revisão por pares rigorosa, transparente e eficiente e em aproveitar o poder da tecnologia para atender verdadeiramente às necessidades dos pesquisadores. A intenção é acelerar as soluções de que as pessoas precisam para vidas saudáveis ​​em um planeta saudável.

Em 2021, o Frontiers publicou 258 mil artigos, atingiu 1,5 bilhão de visualizações e downloads de artigos e 139 revistas, sendo 27 novas.

Sobre o Pequeno Príncipe

O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, localizado em Curitiba (PR), integra o Complexo Pequeno Príncipe, do qual também fazem parte o Hospital Pequeno Príncipe e a Faculdades Pequeno Príncipe. Com mais de 100 anos de cuidado dedicado à saúde infantojuvenil, o Hospital Pequeno Príncipe destina mais de 60% de seus atendimentos a crianças e adolescentes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Filantrópico, é o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil e oferece 35 especialidades – incluindo transplantes de coração, rim, fígado e medula óssea. Por ano, são realizados mais de 200 mil atendimentos, 15 mil cirurgias e 280 transplantes.

Fonte: Hospital Pequeno Príncipe