A Cardiocat, referência em diagnóstico e tratamento em cardiologia intervencionista em Londrina, sediada no Hospital Evangélico, inaugura no dia 13 de setembro, às 10horas, uma nova ala destinada ao tratamento da doença vascular periférica epatologias neurovasculares. Será a primeira ala do Paraná a contar com aterceira geração do AngiX para diagnósticos neurológicos e vasculares em 3D, oque permite visualização de vasos menores e de mais estruturas anatômicas, incluindo funções de tomografia e reconstrução em três dimensões. O local terá ambiente cirúrgico e pronto atendimento de urgência e emergência.

O novo espaço, coordenado pelos médicos Márcio Lehmann – neurocirurgião – e Elias Arcenio Neto – cirurgião vascular e endovascular – representa um grande avançopara a medicina local e regional. “A tecnologia 3D possibilita a avaliação delesões vasculares cerebrais de forma muito mais precisa. É possível ver umaneurisma cerebral de qualquer ângulo com apenas uma aquisição de imagem. Na angiografia convencional faríamos várias fotografias com cada imagemrepresentando um angulo de visão. Em 3D conseguimos posicionar as imagens dequalquer angulo, aumentá-las e diminuí-las, suprimindo obstáculos para análisedas estruturas vasculares em plano tridimensional, o que possibilita melhora na análise da anatomia dos vasos e doenças associadas”, afirmam Lehmann e Arcenio.

Para o paciente,além da qualidade e precisão da imagem que são infinitamente melhores, a novatecnologia reduz a quantidade de radiação e contraste já que com uma únicasequência é possível estudar uma artéria por todos os seus ângulos. “No modoconvencional para ver o aneurisma de frente é necessário injetar uma quantidadede contraste para que a imagem seja visível com a emissão de um feixe de RX.Para ver esta mesma imagem em diagonal, novamente é preciso injetar contrastecom um novo feixe de RX. No 3D injetamos uma quantidade um pouco maior decontraste, mas o arco de RX faz uma aquisição de imagem em 360° e um software areconstrói em 3D, com menor dose de radiação para o paciente”, destacam.

Segundo Lehmann e Arcenio, a utilização desta nova tecnologia em Londrina significa atender a praticamente todo tipo de doença cérebro vascular com resultados comparáveis aos de instituições de excelência em doenças vasculares cerebrais.“Já tínhamos um alto índice de resolutividade. Com a disponibilidade de mais esse recurso esperamos conseguir atender os pacientes de forma ainda maiseficaz e segura com aumento da qualidade do tratamento e das facilidades técnicas para os procedimentos”, destacam.

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