fórum crmO Conselho Regional de Medicina do Paraná promoveu, nesta sexta e sábado, o Fórum de Urgência e Emergência Médica 2013. O evento fez parte do programa de Educação Médica Continuada do CRM-PR e teve como parceiros a Associação Médica do Paraná (AMP), Sindicato dos Médicos no Paraná (Simepar), Federação dos Hospitais do Paraná (Fehospar) e a Secretaria de Estado da Saúde (SESA).

No primeiro dia os temas discutidos pelos palestrantes e participantes foram a atual estrutura dos estabelecimentos que prestam serviços de urgência e emergência e as políticas de saúde pública do estado do Paraná. No sábado o tema da palestra foi a Interface Hospital e Operadoras de Saúde no atendimento de Urgência e Emergência, seguida de mesa-redonda e debate.

Nos dois dias do fórum estiveram presentes no auditório do CRM-PR representantes das entidades médicas do Paraná, gestores de saúde do estado e município além dos responsáveis pelo fucionamento de hospitais públicos e privados, operadoras de saúde, médicos e estudantes, que também acompanharam o evento via web. Foram mais de 100 pessoas participando presencialmente e pela web. Os certificados de participação serão enviados posteriormente por e-mail.

A presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência – Regional Paraná e Coordenadora do Núcleo de Educação em Urgências (NEU), Raquel Lopes da Cunda Ruthes, foi uma das participantes do encontro. “A discussão sobre o impacto da resolução do CFM que trata das urgências trouxe realmente uma incógnita para o setor. Ela trará muitas coisas boas, mas talvez algumas surpresas que não agradarão os profissionais da área”, afirmou.

Para a médica, as discussões foram muito produtivas e possibilitaram o debate através de vários pontos de vista. “Outro assunto importante abordado foi o reconhecimento da Medicina de Emergência como especialidade, possibilitando a abertura de residências na área. O Governo Federal já está planejando a abertura de doze centros de residência médica em Medicina de Emergência, inclusive um será em Curitiba. Isso, sem dúvida, será um grande avanço  para a saúde pública”, completou.

Fonte: CRM