Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) vem se destacando como uma das principais instituições em transplantes de órgãos no estado do Paraná. De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) em 2022, o hospital realizou 28% dos transplantes de fígado e 18% dos transplantes de rim em Curitiba.

Dos 158 transplantes de fígado na cidade em 2022, 45 foram realizados no HUEM, consolidando sua posição como um dos três principais centros de transplantes hepáticos do estado.

Os números de 2022 cresceram 36% em relação a 2021, quando o Hospital Mackenzie realizou 33 transplantes de fígado, de um total de 151 que aconteceram na capital do Paraná.

Em 2023, o hospital já realizou 17 procedimentos e alcançou o marco de 100 transplantes de fígado desde o primeiro, que aconteceu em novembro de 2020.

“É um marco importante o centésimo transplante de fígado realizado no HUEM. Demonstra o compromisso que a instituição tem com a causa dos transplantes e demais procedimentos de alta complexidade”, destaca o diretor geral do hospital, Tiago Tormen.

Além dos números significativos relacionados a transplantes de fígado, a instituição é pioneira em transplantes de rim no estado do Paraná, com a realização de mais de 1,6 mil transplantes em 35 anos. Em 2022, o HUEM fez 21 transplantes renais do total de 118 que aconteceram em Curitiba.

Vida nova

Receber um novo órgão é como iniciar uma vida nova. Para proporcionar aos pacientes transplantados os cuidados necessários para uma boa recuperação, o HUEM implantou uma nova Unidade de Transplantes.

Com 14 leitos exclusivos de semi-intensiva, proporciona uma estrutura de alta qualidade para atender as demandas provenientes dos transplantes de órgãos. Como o caso do aposentado José Carlos Pereira, de 63 anos, que recebeu um novo fígado no último mês de abril.

Há dois anos ele iniciou o tratamento no hospital, conforme conta o médico cirurgião Igor Luna Peixoto, um dos coordenadores da equipe de transplante de fígado do HUEM.

“Ele apresentava uma cirrose secundária e depósito de gordura no fígado. Após um episódio de sangramento, ficou em acompanhamento por longo tempo até receber uma oferta de órgão”, afirma.

José Pereira demonstra gratidão pela equipe e pela família do doador do órgão. “Se não fosse a doação, talvez eu não estivesse aqui para contar a história. Sou grato aos familiares do doador e também a toda equipe do hospital. O atendimento foi ótimo, um trabalho excelente dos profissionais”, ressalta.

Já a dona de casa Maria Ivani de Souza, 56 anos, não precisou de muito tempo de espera para fazer seu transplante de fígado, também em abril. “Foi muito rápido. Estava em tratamento e pouco mais de uma semana já apareceu um órgão para mim”, conta ela.

“A paciente apresentava cirrose sem causa definida, teve uma internação grave e prolongada após sangramento digestivo. Felizmente conseguimos uma doação de forma rápida e o transplante foi um sucesso”, explica Dr. Igor.

Importância

Os resultados obtidos pelo HUEM não seriam possíveis sem a colaboração e solidariedade das famílias dos doadores. Em momentos difíceis, essas famílias tomam a decisão de doar órgãos, permitindo que vidas sejam salvas e transformadas. Este gesto generoso proporciona uma segunda chance aos pacientes em espera por um transplante.

* Informações assessoria de imprensa 

Fonte: Saúde Debate