Inicia nesta quarta, 21, às 18h48, o verão e vai até às 18h25 do dia 23 de março. A estação mais quente do ano requer cuidados redobrados com a pele. Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, a incidência dos raios solares é mais intensa, razão pela qual a proteção ao sol é muito importante, pois além de reduzir os riscos de desenvolver o câncer de pele, reduz o fotoenvelhecimento. Essa forma de tumor, de acordo com dados do Ministério da Saúde, corresponde a 30% do total dos cânceres malignos do país.

O Dr. Juliano Rebolho, oncologista do Hospital São Vicente, adverte que os horários entre as 10 e 16h são os mais perigosos, pela maior intensidade dos raios ultravioleta (UVA e UVB). Ainda assim, segundo ele, as pessoas negligenciam os riscos, especialmente em dias mais nublados. O oncologista orienta que, os habitantes da região Sudeste e Sul (por serem descendentes predominantemente de europeus), devem ter especial atenção.

Proteção

Os protetores mais indicados, afirma o oncologista, são os que apresentam fator de proteção acima de 30. Ele lembra que existem duas formas de impedir que os raios UVA e UVB façam mal à pele e indica o uso de filtro e bloqueador solares. “Bloqueador solar funciona refletindo os raios solares, e o filtro solar absorvendo a radiação UVA e UVB. Os bloqueadores são mais eficazes, porém é mais espesso e deixa a pele esbranquiçada. Já o fator de proteção mais indicado é o acima de 30, sendo que quanto maior o fator mais tempo o protetor é eficaz”, reforça.

O desafio para reduzir a incidência do câncer de pele é investir em educação continuada para que a população faça uso do protetor solar e procurar, sempre, consultar-se com um especialista, pelo menos, uma vez ao ano ou ao surgimento de sinais indicativos de uma lesão. “Os sinais que indicam suspeita são lesões que não cicatrizam com mais de um mês de evolução, nodulação nova e lesão de pele que está mudando de cor”, enumera. Ele ressalta ainda que “não há indícios que a remoção de lesões preventivamente deva ser feita a não ser que haja uma transformação de uma pinta ou verruga”.

Tratamento

O Dr. Juliano destaca que existem diferentes formas de tratamentos contra o câncer de pele. Entre eles, o médico cita a cirurgia, tratamento tópico com pomadas e a radioterapia. Os casos mais avançados podem ser tratados com medicações específicas (imunoterapia), com a finalidade de combater o tumor.

Contudo, o médico salienta de que as pessoas devem, sim, apanhar sol. Aquelas com baixo risco para desenvolver o tumor podem ficar ao sol por pelo menos cinco minutos, três vezes por semana. A vitamina D pode ser indicada, caso haja potencial risco para uma pessoa desenvolver o câncer de pele. O mais importante, no entanto, é buscar orientação médica.

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF

O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.

A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br.

Fonte: Hospital São Vicente