A consolidação do sistema de gestão da qualidade em instituições de saúde, geralmente, é baseada quase que exclusivamente no processo assistencial, tendo em vista que este é o principal serviço deste tipo de organização. Entretanto, quando se pensa na sustentabilidade e competitividade do negócio, outros aspectos devem ser levados em consideração para alicerçar este sistema de forma eficaz e com foco no resultado. Partindo destas premissas, o Hospital Municipal de Araucária (HMA) estruturou seu sistema de gestão da qualidade utilizando como uma de suas metodologias o Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
O MEG é um modelo disseminado no Brasil pela FNQ e tem como fundamentos 11 aspectos que devem permear todo processo de gestão, sendo eles: Pensamento sistêmico; Aprendizado organizacional; Cultura da inovação; Liderança e constância de propósitos; Orientação por processos e inovação; Visão de futuro; Geração de valor; Valorização de pessoas; Conhecimento sobre o cliente e o mercado; Desenvolvimento de parcerias e Responsabilidade social. Ao adotar o MEG como ferramenta de gestão, a instituição passa a realizar sua atividade de forma mais profissional e buscando sempre os melhores resultados, respeitando a dinâmica do mercado, considerando os impactos socioambientais interentes à sua atividade e, principalmente, agregando valor e respeitando seus clientes.
No HMA, o MEG vem sendo utilizado desde 2011 e serve como complemento à já conhecida metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que fundamenta sua ferramenta na segurança do paciente e na excelência assistencial. Segundo a Gerente da Qualidade do HMA, Vanessa Bremer, a utilização desta ferramenta possibilita efetivar a missão da instituição em prestar assistência segura. “Através desta metodologia conseguimos fazer um gestão a partir de práticas de controle buscando enxergar a empresa de forma sistemática, já que o MEG nos direciona a trabalhar essas práticas voltadas para adequação, pró-atividade, abrangência, continuidade, aprendizado e integração”, explicou.
Quando se fala em qualidade de gestão no ambiente hospitalar, independentemente da metodologia utilizada, certamente os resultados são favoráveis, tanto para instituição quanto para o usuário. Com a utilização do MEG, no HMA, foi possível perceber de maneira mais ampla as expectativas e necessidades de clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros, e assim, planejar as ações de maneira mais abrangente, garantindo a ampla satisfação destes públicos.