A 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres – realizada em Brasília entre os dias 12 e 15 de dezembro – reuniu 3 mil mulheres de todas as partes do País. Cerca de 100 paranaenses participam do debate que trouxe ao Brasil a diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet.

 

As 65 propostas debatidas e votadas serão prioridade para os próximos três anos. Elas foram elaboradas nas conferências estaduais e municipais, quando participaram mais de 200 mil mulheres. A conferência paranaense foi realizada nos dias 11 e 12 de novembro.

As resoluções votadas e aprovadas durante a Conferência serão sistematizadas, compiladas e conduzidas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres aos órgãos compatíveis e competentes. “O balanço é positivo. As delegadas confirmaram a importância de um conjunto de políticas que configure o programa nacional de autonomia econômica, financeira e pessoal das mulheres brasileiras”, afirmou a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, apontou a lei Maria da Penha como uma das melhores legislações do mundo. “É uma importante conquista para o enfrentamento da violência contra a mulher”, disse em seu pronunciamento.

As participantes da conferência pediram o aperfeiçoamento e monitoramento da Rede de Atenção e monitoramento à mulher em situação de violência e à atenção integral à saúde da mulher, bem como direitos sexuais e reprodutivos.

O Paraná ainda trabalha com índices alarmantes de mortalidade materno-infantil, de câncer ginecológico e de violência doméstica, por isso os três temas são foco prioritário na política estadual de saúde integral da mulher. “Uma das redes de atenção à saúde prioritárias no Estado é a rede materno-infantil, que será comandada no próximo ano pelo programa Mãe Paranaense”, disse Rogéria Fadel Ribas, coordenadora da divisão de Saúde da mulher, criança e adolescente da Sesa.

Fonte: Sesa