A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) liberou a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos, no âmbito público e privado, em toda a rede hospitalar do Paraná a partir de 12 de julho. A decisão será formalizada mediante a publicação da Resolução nº 610/2021, que deve ser disponibilizada ainda nesta quarta-feira (7) no site da secretaria.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, a liberação foi possível graças à redução na taxa de ocupação dos leitos Covid-19. “Temos observado uma redução na ocupação dos leitos, na fila de espera e na taxa de transmissão do coronavírus, graças a vacinação contra doença, e com isso, neste momento estamos liberando os procedimentos eletivos para aqueles que possuem condições de realizarem esse serviço sem prejudicar os demais atendimentos”, disse.

De acordo com a orientação da Sesa, os hospitais que possuem capacidade de recursos humanos, com equipes profissionais disponíveis, insumos – incluindo medicamentos – e condições de realizarem os procedimentos, poderão retomar essas atividades, até nova orientação. As ações devem respeitar as regras sanitárias da Resolução Sesa nº 632/2020.

FEDERAÇÕES – A decisão foi pactuada com as Federações dos Hospitais e Santas Casas. “A suspensão dos procedimentos foi necessária para direcionarmos os medicamentos de intubação e leitos de UTI para o atendimento à Covid-19. Agora com a taxa de transmissão menor que um e começando a baixar a taxa de transmissão da doença, podemos retomar os procedimentos para diminuir a fila de pacientes eletivos”, afirmou o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná (Femipa), Flaviano Feu Ventorim.

Para Rangel da Silva, presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná (Fehospar), além do atendimento, a produção dos hospitais também precisa ser retomada. “A volta das eletivas é de extrema importância principalmente devido a demanda reprimida deste período em que ficaram suspensas. Além disso, também temos a manutenção econômico financeira das instituições, que ao longo da pandemia, tem lutado para manter as suas atividades, empregos e assistência com qualidade a todos os pacientes”, disse.

Fonte: Sesa