dst_aids1Curitiba sediou na quarta-feira (6) o III Seminário de Controle Social e Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids do Paraná. O evento reuniu conselheiros municipais de saúde e representantes de movimentos sociais que atuam na luta contra as DST/Aids no Estado.

O objetivo foi fortalecer a integração entre entidades do poder público e do controle social para promover a efetiva aplicação das políticas públicas definidas para esta área. O foco principal é difundir informações sobre medidas preventivas das DST/Aids e fomentar que os participantes do seminário desenvolvam ações educativas junto à população de seus municípios.

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o Estado é parceiro de todas as entidades que contribuem para o enfrentamento da Aids e outras doenças. “Entendemos que o controle social é essencial para que as políticas públicas cheguem à população”, destacou.

Para o coordenador do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, eventos como este dão a oportunidade de se aprofundar a discussão em torno do novo momento que o país vive em relação as DST e a Aids. “Pela primeira vez já se fala em eliminação da epidemia de Aids. Nossa meta é que isso seja alcançado até 2030 e precisamos do apoio de todos”, explica.

Durante o seminário, foi apresentado um panorama geral da situação das doenças sexualmente transmissíveis no Brasil e no Paraná. Além disso, os participantes puderam conhecer as principais ações que estão sendo realizadas pelo Programa Estadual de Controle das DST, Aids e Hepatites Virais.

A presidente do Conselho Estadual de Saúde, Joelma Carvalho, afirma que, a partir deste seminário, os conselheiros municipais de saúde terão mais subsídios para cobrar ações mais efetivas dos gestores. “Assim como já ocorre no plano estadual de saúde do Paraná, queremos que as ações de controle das DST/Aids também estejam contempladas nos planos municipais de saúde”, enfatizou.