A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), em parceria com o Ministério da Saúde, realiza nesta segunda-feira (9) o curso de formação em auriculoterapia para 475 profissionais que atuam na Atenção Primária no Paraná. Os participantes certificados estarão aptos a utilizar a prática terapêutica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nos municípios paranaenses. Serão dois dias de capacitação, com 80 horas, divididas em etapas EaD e presencial. As aulas práticas estão sendo realizadas na Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP).

O curso é ministrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), via convênio com a coordenação nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), do Governo Federal. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a inserção das PICS no Sistema Único de Saúde (SUS) expande o conhecimento dos profissionais e aumenta o leque de possibilidades diagnósticas e terapêuticas, visando a atenção integral do indivíduo.

“Dentre todas as PICS, a auriculoterapia é uma das mais simples, rápidas e fáceis de serem incorporadas na rotina dos atendimentos dos profissionais e pode proporcionar diversos benefícios aos usuários”, complementou o secretário.

TÉCNICA – Estimula pontos específicos da orelha, alinhando conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa, reflexologia e biomedicina. Na Atenção Primária, tem sido usada em atendimentos individuais e coletivos para diversos tipos de problemas de saúde, após avaliação clínica pela equipe.

A auriculoterapia é indicada para o tratamento de uma série de condições agudas e crônicas, como dores lombares, cefaleia, torcicolo e contraturas musculares, dores articulares, ansiedade, depressão, insônia, azia, náuseas, sintomas do climatério, obesidade, constipação, cólicas menstruais, tabagismo, entre outras. Pode ser usada como tratamento principal ou, mais comumente, em associação com outras terapêuticas, de modo a enriquecer as possibilidades de cuidado.

O uso da técnica pode contribuir para a redução do consumo de medicamentos e melhorar a qualidade de vida e saúde da população, tanto nos aspectos físicos quanto mentais.

“Espera-se, com a realização desse curso, ampliar a oferta da auriculoterapia em todo o Estado, proporcionando maior acesso a essa terapia aos usuários do SUS. Pode ser usada como tratamento principal ou, mais comumente, em associação com outras terapêuticas, de modo a enriquecer as possibilidades de cuidado”, concluiu a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Fonte: Sesa