O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, participou nesta terça-feira (17) de uma reunião com a equipe técnica da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) para discutir estratégias de formação de médicos no Brasil, com foco na qualificação para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O encontro ocorreu em Belo Horizonte, durante o terceiro dia do XXXVIII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, promovido pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que segue até esta quarta-feira (18).

Durante a reunião, Beto Preto destacou o lançamento do programa Aqui Tem Especialistas, uma iniciativa do Governo Federal voltada à ampliação da residência médica no país.

“Importante registrar nossa participação como membro titular da Comissão Nacional de Residência Médica, representando o Conass. Pudemos expor diretamente à equipe do Ministério da Saúde um dos temas mais estratégicos dos últimos meses: a formação de médicos para o SUS”, afirmou o secretário.

O programa prevê a criação de 500 vagas de aprimoramento profissional e três mil novas oportunidades de residência médica, priorizando regiões com acesso limitado a especialistas, os chamados vazios assistenciais.

MAIS DESTAQUES – Ainda durante o congresso, a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, apresentou dois painéis no espaço do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), onde compartilhou iniciativas tecnológicas voltadas à saúde pública. Entre elas, a ferramenta de georreferenciamento de arboviroses, desenvolvida pela secretaria em parceria com o Conass.

“A Sesa participa da Rede CIEGES, o Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS, e desenvolvemos uma ferramenta de monitoramento de arboviroses. Desde 2023, o sistema evoluiu e hoje é um recurso essencial para a gestão estadual e municipal no enfrentamento da Dengue e Chikungunya”, ressaltou a diretora.

Ela também detalhou a parceria entre Paraná e Mato Grosso do Sul, com apoio do Conass e do Ministério da Saúde, para fortalecer a vigilância sanitária nas fronteiras entre Brasil e Paraguai. O projeto utiliza dados da plataforma Paraná Saúde Digital para aprimorar a cooperação internacional no combate a emergências de saúde pública.

“A integração entre Brasil e Paraguai, envolvendo os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, além da representação do Ministério da Saúde e do Bem-estar Social do país vizinho, permitirá um trabalho conjunto mais eficiente na resposta a emergências sanitárias”, explicou.

Fonte: Sesa