Este novo modelo de atendimento que está sendo trazido para o Brasil tem foco na atenção às condições crônicas, devido ao envelhecimento da população. A Femipa participou ativamente do processo de criação deste modelo junto ao governo do Estado do Paraná. A proposta, que é referência em países da Europa, visa dar respostas às necessidades de determinados grupos de pacientes, como pessoas com doenças e dependência funcional, pacientes com pluripatologias crônicas e terminais e idosos com necessidades sociais e de saúde. Com a constituição da rede de cuidados continuados, pacientes com esses perfis, que não precisam ocupar leitos de média e alta complexidade, ou que se recuperam de procedimentos cirúrgicos, podem receber atendimento nessas unidades.
No Paraná, o objetivo do Estado é proposta é utilizar hospitais de pequeno porte para criar uma rede de serviços de saúde especializada na atenção às condições crônicas. Isso é uma resposta à demanda crescente de pacientes por conta do envelhecimento da população. O município escolhido para receber a primeira experiência do Cuidados Continuados foi Rebouças. O Hospital Dona Darcy Vargas, na região Centro-Sul, passou por reformas e recebeu novos equipamentos. Esta é a quarta unidade de cuidados continuados integrados do país e a primeira da região Sul.
Para conduzir o projeto, uma equipe esteve na Europa para uma semana de estágio. A visita serviu para fazer o planejamento. Tudo foi conduzido a partir de uma parceria entre a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Ministério da Saúde, Hospital Samaritano de São Paulo, Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag), Femipa e Gesaworld, empresa internacional de consultoria.