Segundo maior complexo de saúde do país, a Santa Casa de São Paulo engloba 39 unidades, sendo 12 hospitais, totalizando 2400 leitos. Com faturamento anual de R$ 1,2 bilhões, gasta cerca de 25% do orçamento com material médico. Com uma estrutura grande e complexa a instituição optou por terceirizar, em 2009, a gestão de suprimentos.

Entre os benefícios que a decisão trouxe estão redução do custo com pessoal, aumento da segurança clínica, otimização do estoque e uma economia de R$ 43 milhões somente no ano de 2011. “Essa economia foi possível porque a Logimed, como especialista na área, tem melhores condições do que o hospital para analisar o mercado, negociar e fazer a melhor compra”, enumera o doutor Paulo Antonio Chiavone, da Santa Casa.

O hospital continua com a responsabilidade de escolher os produtos, que é feita por uma comissão de farmácia e comissão de qualificação médico-hospitalar. Também faz o controle do consumo e a gestão dos indicadores.

Nas unidades de pequeno porte a terceirizada entrega os produtos na porta. Em algumas unidades maiores, além da entrega, ela cuida da administração do almoxarifado e da farmácia e em outras, além desses serviços, está inserida no processo até o consumo do paciente.

A principal função da gestão de suprimentos é garantir que o produto certo esteja disponível no momento e local apropriados. “É uma responsabilidade muito grande que está na mão dos gestores. Uma parceria com uma empresa especializada em logística tira esse peso das costas da administração hospitalar e abre espaço para que ela use o tempo para focar no que realmente é função de um hospital”, argumenta o diretor comercial da Unihealth Logística, Milton Pacífico José Araújo.