evangelico PGO Hospital Evangélico de Ponta Grossa, responsável por cerca de 300 partos por mês de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) provenientes de 11 municípios da macrorregião, passa a contar, a partir desta terça-feira (17), com uma tecnologia pioneira de gestão. O robô LAURA é um ecossistema operacional capaz de integrar pessoas, processo e sistemas em tempo real, garantindo a comunicação entre todos os atores. O resultado é a mitigação de erros que possam ocasionar danos dentro de uma instituição hospitalar. A implantação da nova tecnologia, que não terá custo para a instituição, foi possível graças a uma parceria entre a startup de mesmo nome – LAURA – e a Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa). 

Para a diretora administrativa do hospital, Rosicleia Simão, esta será uma oportunidade única para a instituição. “A maior parte dos hospitais tem problemas de comunicação entre os setores. Essa iniciativa vai ser um grande diferencial para o Evangélico, pois será possível otimizar a troca de informações, visando a melhoria da qualidade e da logística interna”, afirma.

Foi pensando em melhorar a rotina hospitalar e, consequentemente, o atendimento aos pacientes, que a startup criou o sistema inovador de gestão operacional. Esse sistema funciona com base na inteligência artificial, não com o intuito de substituir o trabalho humano, muito pelo contrário, a ideia, segundo conta o CEO da empresa, Jacson Fressatto, é servir de suporte às atividades. “O objetivo é fazer com que os computadores possam ampliar a capacidade humana de pesquisar e refinar milhares de informações para nos ajudar a tomar as decisões”, disse. Assim, um robô replicante garante que nenhum registro seja desconsiderado na operação, auditando as tarefas e prazos na certificação das entregas e os impactos das não entregas.

O lançamento está agendado para esta terça-feira (17), às 15 horas, no auditório do hospital com a participação do presidente do Hospital Evangélico de Ponta Grossa, Carlos Madureira, do CEO da LAURA, Jacson Fressatto, e da superintendente da Femipa, Rosita Wilmer.

A partir deste piloto, a ideia é que a partir de março do ano que vem, o sistema esteja disponível para todos os hospitais filantrópicos do Paraná

Foto: Fabio Mataveli/Diário dos Campos/Arquivo

Fonte: Assessoria de imprensa Femipa