Orientações de como isso pode ser colocado em prática foram apresentadas pela consultora Lediana Pais na sala tmática sobre gestão da infraestrutura e logística

Para diminuir custos é preciso padronizar produtos para reduzir risco na operação, estabelecer normas de procedimentos, analisar KPI’s, propor ações integradas e participativas, integrar processos definidos. Essas foram as recomendações da consultora em excelência Operacional e Hotelaria Hospitalar, Lediana Pais, durante apresentação na Sala Temática Gestão da Infraestrutura e Logística Hospitalar, realizada na tarde desta quinta-feira, 14, durante o 12º Seminário Femipa.

A profissional explicou que o custo a ser medido na hotelaria hospitalar é o do serviço e não o do produto. Além disso, a falta de produto pode representar um elevado custo de reputação e imagem para o hospital. “A higiene do quarto é o serviço; o quarto limpo é o produto. A falta do quarto limpo é um grande problema para o hospital. Por isso, deve haver planejamento e trabalho conjunto entre os setores”, exemplificou a especialista.

Ela lembrou ainda que a equipe da hotelaria deve ser ouvida, por exemplo, nos projetos arquitetônicos, porque as decisões nessa área impactam diretamente no trabalho realizado pela hotelaria. “A hotelaria representa a segunda maior folha de pagamento de um hospital, por isso, ela deve diminuir custos operacionais em médio prazo, caso contrário não está havendo gestão. Não se deve trabalhar apenas a padronização, mas a personificação”, afirmou.

Na avaliação de Lediana, o profissional que atua nesse setor precisa conhecer o processo hoteleiro, que trabalha com a base operacional. Além disso, é preciso ter uma visão multidisciplinar, porque vai trabalhar com gestão, processos da saúde e hoteleiro. Ela lembrou ainda que o funcionário de assistência, como enfermeiros e técnicos de enfermagem, deve estar focado na assistência e não nos atendimentos de hotelaria.

A consultora reforçou também que as instituições precisam ter condições de identificar imediatamente os gargalos e analisar as informações deficitárias e ressaltou: “indicadores de desempenho manuais não funcionam mais, porque não ficam integrados”.

Fonte: Assesoria de Imprensa Femipa - Interact Comunicação