A importância de construir, preservar e ampliar o diálogo entre os gestores do Sistema Único de Saúde – SUS e prestadores de serviços requer uma boa convivência e um exercício diário de negociação, conciliação e identificação clara dos papéis de ambos para as políticas públicas de saúde. Essa é uma das temáticas que será abordada no 29º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, de 13 a 15 de agosto, em Brasília. O assunto integra a programação da Sala Relacionamento, no primeiro dia do encontro, 13, com a Palestra “Aprimorando o Relacionamento com o Gestor SUS e Órgão de Controle”, reunindo provedores, dirigentes das instituições estaduais, administradores hospitalares, advogados, especialistas e autoridades.

Neste contexto, em entrevista à CMB, a presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado da Bahia (FESFBA), Dora Nunes, ressalta a importância de se elevar o interesse do poder público pelo setor filantrópico de saúde. Para ela, este seria hoje o maior desafio do segmento. “Além da permanente escassez de recursos, que exige a utilização do planejamento de longo prazo e gestão competente, acredito que o maior desafio do setor é aumentar o interesse do poder público pelo setor filantrópico, com o definitivo reconhecimento, traduzido por retribuição compatível com a responsabilidade de atender mais de 60% da saúde pública”, defende a gestora.

O CONGRESSO – O Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos será realizado, de 13 a 15 de agosto, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21. Com o tema central “Setor Filantrópico: Reconstruindo a Saúde com o Brasil”, o encontro tem como objetivo promover debates de interesse do setor filantrópico de saúde, em busca de atualizar conhecimentos e apresentar ferramentas adequadas para a melhoria da gestão e superação das crises do setor. Programação completa e inscrições pelo site do evento, em http://www.cmb.org.br/congresso.

Fonte: CMB