A política de qualificação das operadoras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pretende construir um mercado de saúde suplementar com base em qualidade, integralidade e resolutividade. Nesse sentido, foi criado o Programa de Qualificação das Operadoras (PQO) que, a partir da avaliação do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), tem o objetivo de divulgar, de forma transparente, o resultado do desempenho das operadoras e, por consequência, reduzir a assimetria de informações entre a operadora e o beneficiário.

Em vigor desde 2006, o PQO tem registrado melhoras consideráveis na qualidade das operadoras. A avaliação de desempenho varia de zero a um e é calculada sobre quatro dimensões: qualidade da atenção à Saúde; garantia de acesso; sustentabilidade do mercado; e gestão de processos e regulação. Segundo dados da ANS, cerca de 90% das empresas apresentam notas do IDSS acima de 0,6.

Cada uma dessas dimensões é composta por indicadores que também são avaliados pela ANS. Esses indicadores são constantemente reavaliados e adaptados à realidade do mercado de saúde suplementar. Recentemente, a ANS fez mudanças mais significativas ao Programa, que passou a receber as informações do Padrão TISS, migrando os dados assistenciais e de rede, que são mais amplos e complexos.

As mudanças do IDSS serão debatidas durante o XII Congresso Nacional das Operadoras Filantrópicas, no dia 21 de junho, às 14h. A palestrante confirmada é a especialista em Regulação da Saúde Suplementar e coordenadora da Qualificação de Operadoras de Planos de Saúde, Rosana Vieira das Neves. [Leia a entrevista da ANS sobre as mudanças do IDSS]

Fonte: Rede Saúde Filantrópica