A Assembleia Geral da CMB aprovou por unanimidade o balanço e as contas da entidade referentes a 2016. Apresentado pelo diretor-geral, José Luiz Spigolon, o relatório registrou as atividades de cada departamento da CMB, apontando também as articulações políticas promovidas pela Confederação, bem como as ações do orçamento-programa.

Com base no planejamento estratégico 2014-2016, definido no primeiro mandato do presidente Edson Rogatti, o relatório destacou a realização das videoconferências do Educasus que, agora, com a parceria do Ministério da Saúde, tem integrado as Federações e as Secretarias de Saúde, alinhando as informações da pasta.

Também destacou as ações da Rede Saúde Filantrópica, apontando as preocupações com a queda no número de operadoras do segmento no mercado, que têm sido afetadas pela regulação rígida e pela crise econômica. Mesmo assim, Spigolon lembrou que, entre os dias 21 e 22 de junho, a Rede vai realizar o XII Congresso Nacional de Operadoras Filantrópicas de Planos de Saúde, em São Paulo, com o objetivo de capacitar e fortalecer as empresas.

Houve um destaque especial para as ações políticas da CMB, realizadas pela presidência e pelas Federações, cujos resultados estão se consolidando em 2017. Rogatti ressaltou a importância de fortalecer o relacionamento com os parlamentares, a fim de garantir a aprovação de matérias do interesse do Setor.

Quanto às demonstrações contábeis do exercício social de 2016, as contas foram acompanhadas dos relatórios positivos do Conselho Fiscal da CMB e de auditoria externa.

Outros assuntos
O presidente Rogatti explicou como foi a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que aprovou o PLS 744/2015, que cria um Programa de Financiamento especifico para Santas Casas e hospitais sem fins lucrativos que atuam no SUS. Ele falou da importância do trabalho dos presidentes das Federações que contataram os senadores de suas respectivas regiões, pedindo o apoio ao projeto e também destacou o trabalho da equipe da CMB, especialmente da assessoria jurídica, para explicar as implicações legais da filantropia.

Quanto à manutenção da isenção fiscal das entidades filantrópicas, confirmada esta semana em audiência pública na Câmara dos Deputados, Rogatti destacou a parceria com o Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (Fonif), com quem visitou muitos parlamentares, juntamente com os presidentes das Federações, explicando o impacto que uma proposta como a de retirar a imunidade tributária poderia trazer para o atendimento à população.

Fonte: CMB