Vencedores serão conhecidos no encerramento do 12º Seminário Femipa

Os finalistas do Prêmio Femipa de Melhores Práticas e Criatividade, que foi criado para dar visibilidade às principais ações desenvolvidas pelos hospitais do Paraná em prol da melhoria da qualidade da gestão e da assistência à população do Estado, apresentaram os cases durante a programação das salas temáticas do 12º Seminário Femipa, nesta quinta-feira, 14.

A premiação, dividida nas categorias “Gestão Hospitalar”, “Gestão de Pessoas”, “Gestão da Assistência e Segurança do Paciente” e “Gestão de Infraestrutura e Logística Hospitalar”, vai acontecer na sexta-feira, 15, no encerramento do evento. Os vencedores de cada categoria serão selecionados por meio da votação dos participantes participantes do Seminário.

Conheça os finalistas da categoria Gestão de Infraestrutura e Logística Hospitalar

Implementação de Controles e Rastreabilidade na Gestão de Suprimentos de Órteses, próteses e materiais especiais em hospitais de atendimento público.

 

Gisele Linhares, coordenadora de OPME do Hospital Universitário Cajuru, apresentou os resultados obtidos com a implantação do controle de estoque OPME na instituição.

Em 2018, o hospital firmou uma parceria com o Ministério da Saúde para implantação de controle de rastreabilidade em ortopedia. A partir daí, foram estabelecidas algumas premissas: necessidade de engajamento da alta liderança e dos setores envolvidos (OPME, central de materiais, centro cirúrgico, fornecedores e instrumentistas), registro de todas as entradas e saídas de materiais, busca ativa dos materiais extraviados, investimento em capital humano com a contratação de três pessoas e em tecnologia.

O hospital estabeleceu um processo para fazer este controle: reserva do material, entrega do material no centro cirúrgico, registro fotográfico, entrada acompanha por profissional, checklist de OPME, lacre das caixas pela enfermagem, selo de identificação de limpeza e de consumo. Por fim o confronto consumo x entrada e a retirada do setor/devolução.

 

O resultado foi maior transparência no processo, controle e revisão full time, integração dos setores, engajamento dos fornecedores, negociações comerciais mais positivos para a instituição, mitigação de riscos financeiros e de imagem institucional e não ruptura de estoque. Com isso, foi possível identificar perdas por fornecedor e as perdas financeiras passaram de 350 mil reais em 2018 e para 24 mil reais em 2019, sendo que desse montante do ano passado, 70% foi recuperado.

Desenvolvimento, Implantação e a acompanhamento de plano diretor hospitalar

O gerente de Engenharia do Hospital Erasto Gaertner, Eduardo dos Santos, apresentou o case de criação do Plano Diretor da instituição, que irá resultar na ampliação da área construída de 16 mil m² para 40 mil m².

O plano foi criado em 2014 para execução em 15 anos. Foram estabelecidas três fases: 1 – obras emergências para desafogar alguns fluxos e instalação de equipamentos; 2 – obras e modificações; 3 – hospital do futuro (ampliação maior).

O trabalho incluiu a contratação de um escritório de arquitetura especializado, a realização de reuniões com todos os setores e departamentos e um alto envolvimento da equipe médica para adequação de áreas e volume de atendimento, novos serviços, definições estratégicas com a alta administração e de fluxos de funcionamento da unidade hospitalar, de obras e adequações emergenciais (primeiros passos em execução).

Foi apresentado relatório prévio dos levantamentos realizados, apresentada devolutiva para todos os setores, homologação do plano diretor com o conselho de administração.

Na primeira etapa foram desenvolvidos os projetos executivos de caráter emergencial para execução imediata, para realocar os equipamentos que já estavam no hospital sem instalação. Paralelamente, o plano gerou diretrizes para captação de recursos financeiros para execução futura das obras e reformas.

Os resultados apresentados incluem um investimento de 80 milhões de reais em 25 mobilizações de obras em quatro anos. Do plano diretor, 15% foi executado, 40% está em planejamento e 45% para ser executado. Hoje são 15 projetos executivos em desenvolvimento e o desafio atual é a conclusão até abril de 2020 do hospital infantil oncológico Erastinho, que terá 5 mil m².

 

 

Fonte: Assesoria de Imprensa Femipa - Interact Comunicação