A 15ª Conferência Nacional de Saúde começou no dia 1º de dezembro e segue até sexta-feira (4). A programação oficial teve início com uma marcha organizada pela CUT a partir da Catedral de Brasília até o Congresso Nacional, levantando a bandeira da defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). A central argumenta que o momento político está levando o Legislativo a precarizar o SUS por meio de privatizações no setor. A ideia é reafirmar a saúde como direito humano garantido pela Constituição, e com isso, garantir que todos tenham acesso ao SUS.

Os demais eventos ocorrerão no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e contarão com grupos de trabalho, que se reuniram previamente em esferas: municipais, regionais e estaduais. “O apanhado que a gente faz é que foi bastante positivo, até porque essa conferência foi precedida por conferências livres”, explica Geordaci Souza, representante da CUT na comissão organizadora do congresso.

“O tema Saúde Pública de Qualidade para Cuidar bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro foi uma forma que encontramos de pautar a conjuntura política na conferência”, diz o cutista. De acordo com a central, o objetivo é de encontrar e construir formas de fortalecer o SUS. “Para isso, é preciso fazer reformas estruturantes”, conclui Souza.

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