A Escola de Saúde Pública (ESPP), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, iniciou, nesta sexta-feira (24), a especialização lato-sensu em Gestão Hospitalar. A aula inaugural, realizada em Curitiba, contou com a presença dos alunos da capital e a turma de Maringá acompanhou o início das atividades por videoconferência. O curso será ministrado quinzenalmente nas duas cidades. A superintendente da Femipa, Rosita Marcia Wilner, participou do evento e compôs a mesa de abertura.

“O curso faz parte de um processo de qualificação da gestão hospitalar que iniciamos em 2011. Com ele queremos ampliar a qualidade da gestão e isso pode contribuir para a qualidade da assistência oferecida à população nas instituições que compõe o Programa de Apoio aos Hospitais Públicos e Filantrópicos do Estado do Paraná (Hospsus)”, destacou a diretora da ESPP, Ana Fonseca.

Para Rosita, a troca de experiências que o curso possibilita é muito importante e, segundo ela, a Federação sempre procurou reforçar isso aos hospitais, sugerindo que não perdessem essa excelente oportunidade. “Além de todo o conteúdo relevante que será discutido na especialização, o curso traz um fator a mais: temos muitos gestores da Sesa participando, bem como gestores das regionais, o que é algo muito importante, uma oportunidade única de troca de conhecimento e experiência”, declarou.

A superintendente da Femipa também ressaltou que desde o último curso de especialização a Federação pleitava uma nova edição, por ter reconhecido a importância da melhoria da qualificação dos gestores hospitalares e também a possibilidade de integração que o curso proporcionou. “Por isso, gostaríamos de agradecer o secretário Michele Caputo Neto e a Escola de Saúde Pública por ter atendido a nossa reivindicação. A integração entre a Secretaria e os nossos hospitais é algo fundamental. Também aproveito para cumprimentar os gestores das instituições de Saúde, porque sabemos que não é fácil deixar o trabalho para participar de um curso”, finalizou.

ESPECIALIZAÇÃO – o curso é dirigido aos hospitais de média e alta complexidade que participam da fase 1 do Hospsus, tem 360 horas de duração e as aulas se estendem até o final de 2018. Participam dele cerca de 80 servidores e profissionais dos hospitais públicos, filantrópicos e parceiros que atendem pelo SUS no Estado.

O Hospsus fase 1 credenciou hospitais de alta complexidade para atuação na retaguarda das Redes Mãe Paranaense e Paraná Urgência. Dos 58 hospitais credenciados, 45 são filantrópicos. Desde 2011, o Governo do Estado já investiu R$ 810 milhões nos hospitais públicos e filantrópicos do Paraná através do programa.

QUALIFICAÇÃO –
 Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde e uma das professoras do curso, Júlia Cordellini, a especialização também beneficia os profissionais para a atuação em rede, um dos maiores desafios atuais da saúde.

“Os hospitais precisam estar pensando em rede, inseridos em uma rede e funcionando em rede para que consigam atender as demandas cada vez mais crescentes que permeiam o sistema de saúde”, enfatizou a superintendente.

Júlia afirma, ainda, que a vigilância em saúde é algo fundamental para quem vive ou trabalha nos hospitais, pois possibilita realizar a prevenção, a promoção e a redução dos riscos com a segurança dos profissionais e pacientes.

“Ainda há certo desconhecimento pelos profissionais sobre o real papel da vigilância em saúde. Com esta aula vamos tentar perpassar o conhecimento de seu funcionamento em todos os níveis de atenção. Na essência, vigilância significa promover e prevenir quaisquer agravos” reiterou, Júlia.

PRESENÇA – A cerimônia de início das atividades do curso também contou com a presença da coordenadora do Núcleo de Descentralização do SUS, Marise Dalcuche, e da representante da superintendência de Unidades Próprias da SESA, Vivian Raksa.

AULAS – A aula inaugural foi ministrada pelo consultor em saúde pública Eugênio Vilaça Mendes e teve como tema “O hospital nas redes de atenção à saúde’”. O consultor também abordou o tema ‘Hospsus: os objetivos, os hospitais participantes e a contratualização”.

Fonte: Sesa