07.10 3Mais de 800 entidades participaram do Dia Nacional de Luto pela Crise das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos em todo o país, no último dia 25 de setembro. Segundo levantamento realizado pelas Federações junto a seus associados, a ação teve boa repercussão na mídia e conquistou o apoio da população.

A imprensa repercutiu a mobilização mesmo uma semana após a paralisação. A falta de financiamento foi o destaque das matérias, apontando os pleitos do setor. A divulgação foi feita especialmente pelos jornais locais.

A preocupação com o paciente foi registrada na cobertura da imprensa, apontando que os hospitais que suspenderam o atendimento, remarcaram as consultas com antecedência. As entidades afixaram faixas com frases sobre a crise, distribuíram panfletos e vestiram preto, em sinal de luto pela saúde. Os governos locais não se manifestaram sobre a paralisação, mas, em algumas regiões, como no Rio de Janeiro, algumas prefeituras chegaram a apoiar o movimento e endossar o pleito por mais recursos. No Paraná, o governo do Estado enviou à Femipa uma carta, por meio do secretário de Estado da Saúde em exercício, René José Moreira dos Santos, sobre o movimento do dia 25 de setembro. A carta pode ser lida na íntegra nesse link.

O apelo social do trabalho realizado pelas Santas Casas e hospitais filantrópicos chegou ao Palácio do Planalto, que recebeu os representantes da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), no dia 24 de setembro, mesmo antes do movimento nacional. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, recebeu os pleitos do setor e, apesar de ter questionado o tom político do movimento, comprometeu-se a analisar a situação e propor soluções, em conjunto com o Ministério da Saúde.

A análise do movimento e os próximos passos serão discutidos em reunião de diretoria no próximo dia 08 de outubro, na sede da CMB, em Brasília.

Fonte: Newsletter Expressinho CMB