Todos os anos, milhares de crianças e adolescentes são vítimas de maus-tratos no Brasil e no mundo. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 80.437 denúncias relacionadas a maus-tratos a crianças e adolescentes foram registradas em 2015, através do serviço “Disque 100”. Dessas denúncias, 38,04% indicavam negligência, 23,90% indicavam violência psicológica, 22,16% indicavam violência física, 11,42% indicavam violência sexual e 4,48% se referiam a outras violações de direitos. Pensando nisso, a Femipa desenvolveu a cartilha “Guia de atuação da rede hospitalar em situações de “Guia de atuação da rede hospitalar em situações de maus-tratos na infância e adolescência”, que traz dicas e orientações para combater os maus-tratos no país e levar informações a hospitais e demais estabelecimentos de saúde.

Mas você sabe o que são maus tratos? O tema vem sendo ampliado ao longo dos anos e está diretamente relacionado aos conceitos de saúde e de direitos humanos que, mesmo a passos curtos, devem se adaptar aos anseios e transformações sociais. De acordo com a cartilha da Femipa, “a saúde já não corresponde apenas à ‘ausência de moléstia’, mas sim a um ‘estado de completo bem-estar físico, mental e social’, assim como os direitos humanos já não envolvem apenas liberdades básicas, como a de pensamento, exigindo também o combate à fome e a discriminação entre sexos, por exemplo. Mais do que atos atentatórios à integridade física, os maus-tratos hoje são vistos como um fenômeno social complexo, que acarreta danos físicos, psicológicos e sexuais”.

guia de atuação em situações de maus-tratos para acessar o material, confira o conteúdo e divulgue para seus colaboradores. Precisamos disseminar as informações para combater os maus-tratos na infância e adolescência.

 

Fonte: Assessoria de imprensa Femipa