No combate à pandemia da Covid-19, as autoridades brasileiras e entidades relacionadas à saúde têm adotado uma série de ações. A mais recente é a manutenção de ventiladores pulmonares instalados em todo o país, equipamentos essenciais para o tratamento de pacientes acometidos pelo vírus que se encontram em estado grave.
Na ação,  as santas casas e hospitais filantrópicos que possuem os ventiladores pulmonares, mas não os utilizam por estarem quebrados ou com defeitos deverão transmitir a informação para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, destacando a marca/modelo e defeito do aparelho e o motivo por não ter sido reparado, entre outras informações.
Para o diretor para Assuntos SUS, Gonçalo de Abreu Barbosa, a iniciativa é bastante positiva. “Esta é mais uma iniciativa para ajudar o setor. Há uma grande mobilização de toda a sociedade no combate ao coronavírus. Empresários, engenheiros e especialistas em engenharia estão nos ajudando nesta ação. Pessoas das grandes montadoras, por exemplo, que estão em férias coletivas por suas empresas, ofertaram ajuda. A sociedade está se unindo e isso é importante”, comenta.
De acordo com os dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), em um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil tem 3,6 mil desses aparelhos fora de operação por problemas como falta de manutenção. Apenas no estado de São Paulo, município com o maior número de casos de Covid-19, são 770 (42%) aparelhos parados.  “Até o momento recebi solicitações de diversas partes do Brasil. Um hospital pediu conserto em 12 equipamentos, outros dois em 4. O importante é que os hospitais enviem estas solicitações o quanto antes”, afirma o diretor.
O setor filantrópico de saúde é responsável por 50% de todo atendimento SUS do País e 70% dos tratamentos de alta complexidade acontecem nas unidades filantrópicas de saúde.  “Os ventiladores pulmonares são importantes em um hospital. A subutilização deles nos hospitais filantrópicos está relacionada, na maioria das vezes, a falta de recurso, não há verba para comprar peças. Há também casos de equipamentos que estão fora de uso e não há mais componentes no mercado para aquele modelo de equipamento. O grupo de voluntários também está trabalhando neste ponto, fabricando patentes”, afirma.
A inciativa é do Ministério da Economia, em parceria com o Ministério da Saúde, o SENAI, e diversos atores do segmento industrial e da sociedade civil organizada. A CMB apoia a ação e ajuda no contato dos hospitais filantrópicos, através das Federações.
Os hospitais que necessitarem do serviço, devem enviar as informações listadas abaixo para o e-mail: codia@mdic.gov.br.
Informações:
1. Marca/modelo/defeito
2.Motivo para não ter sido reparado (recurso financeiro/falta de peças de reposição no mercado/falta de avaliação)
3. Tem acessórios para utilizar?
4. Localização do equipamento.
5. Ponto focal para contato direto:
Nome:
Telefone:
Celular:
E-mail:

Fonte: CMB