Nesta sexta-feira (26/4), o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe chega à maioridade celebrando desafios superados e muitas conquistas. Ano após ano, a unidade do Complexo Pequeno Príncipe tem se dedicado ao desenvolvimento da ciência e da inovação, guiada pelo direito à vida, à educação e à geração de valor para a sociedade.

A trajetória do Instituto de Pesquisa tem comprovado que a ciência é imprescindível para a inovação, para nortear políticas públicas, gerar aplicações de valor comercial e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes, com novos métodos de diagnóstico, tratamento e prevenção de muitas doenças.

A importância da ciência ainda é pouco reconhecida no Brasil. Mas com o apoio de cidadãos e empresas, o Pequeno Príncipe tem realizado projetos de pesquisa, contribuído para a formação de alta qualidade de novos pesquisadores e docentes e democratizado o conhecimento ao incentivar a produção e publicação científica. Somente em 2023, 99 pesquisas estavam em andamento e 76 artigos foram publicados.

O Instituto de Pesquisa, em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe, mantém programas de mestrado e doutorado, que, em 18 anos, formaram mais de 180 mestres e doutores. Segundo dados de 2024 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), existem no Brasil 106 programas de pós-graduação na área de Medicina II, que inclui a biotecnologia aplicada à saúde da criança e do adolescente. Vinte e seis deles têm nota 4, como a do Instituto.

Ao colocar em prática a tríade da assistência em saúde, do ensino e da pesquisa, o Pequeno Príncipe se equipara aos hospitais-referência de todo o mundo, que adotam essa forma de trabalho. Também tem firmado parcerias nacionais e internacionais, o que contribui para que as pesquisas sejam mais sustentáveis e com mais qualidade, em uma prova de que a ciência não tem fronteiras. E para o futuro, muitos são os planos para o Instituto de Pesquisa, como o desenvolvimento de projetos relacionados à medicina personalizada, também conhecida como medicina de precisão.

Rei Pelé

Único projeto social apadrinhado pelo rei Pelé no mundo, o Instituto nasceu para contribuir com a redução da mortalidade infantojuvenil por meio de pesquisas sobre doenças complexas que afetam essa população. Por ser uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, o apoio do maior jogador de futebol de todos os tempos foi fundamental para garantir visibilidade e recursos para que inúmeros estudos fossem realizados, beneficiando milhares de crianças e adolescentes.

“Estamos habituados a conviver com um problema financeiro histórico. Mas almejávamos articular um grande hospital pediátrico, com uma faculdade – inaugurada em 2003 – e um instituto de pesquisa a exemplo das grandes estruturas pediátricas do planeta que unem assistência, ensino e pesquisa. Em um lugar que já é deficitário como o Hospital, dar esse passo exigia muita coragem. Mas com a chegada do Pelé, fomos capazes de conceber o processo de captação de recursos, apoiado por ele. Isso fez com que levássemos o Instituto adiante e hoje somos muito felizes por isso”, diz o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.

Criado em 2006, o Instituto passou a fazer parte, junto com o Hospital Pequeno Príncipe e com a Faculdades Pequeno Príncipe, do Complexo Pequeno Príncipe. Conta com três estruturas, a sede, nas proximidades da unidade hospitalar, o Biobanco, inaugurado em 2017 e a unidade Cabral, que abriga equipamentos de grande porte.

Fonte: Hospital Pequeno Príncipe